No dia 17 de setembro de 2025, o Instituto Projeto Cura, organização sem fins lucrativos dedicada ao fortalecimento da pesquisa clínica em oncologia, promove o Painel CURA durante o 12º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC). O encontro acontece das 14h50 às 16h30, na Sala Ballroom 3, no WTC Events Center, em São Paulo/SP.
Com o tema “Do cuidado à parceria, conectando pacientes e pesquisadores”, esse será um espaço dedicado ao diálogo entre pacientes e a comunidade científica, trazendo reflexões e resultados inéditos de uma pesquisa nacional realizada pelo Instituto Projeto Cura, oferecendo uma visão ampla sobre seus desafios, expectativas e experiências.

A sessão será moderada por Fernanda Schwyter, fundadora e presidente do Instituto Projeto Cura, e contará com a participação de grandes especialistas: Dra. Heloisa Resende, que irá apresentar dados da pesquisa realizada pelo Instituto Projeto Cura com pacientes acerca da participação de estudos clínicos oncológicos e Dr. Max Mano, que apresentará dados globais de pesquisa clínica e os desafios para o Brasil. Participam também do painel a Dra. Renata Rodrigues da Cunha Colombo Bonadio e a Arquiteta Isabel Masetti, com depoimentos e experiências como pacientes oncológicas.
O Painel é uma oportunidade única para refletir sobre como transformar a relação entre ciência e sociedade em uma verdadeira parceria, colocando o paciente como protagonista na construção do conhecimento e no avanço da pesquisa clínica.
Programação - 14h50 às 16h30
– Abertura
Introdução ao tema do painel
Fernanda Schwyter – Psicóloga, fundadora e presidente do Instituto Projeto Cura
- Voz do Paciente
Isabel Masetti – Participante de pesquisa clínica no tratamento de mieloma e Dra. Renata Rodrigues da Cunha Colombo Bonadio – ex-paciente oncológica e médica oncologista com atuação na Oncologia D’Or em tumores de mama e ginecológicos
– O que os Pacientes nos falam
Dra. Heloisa Resende – Oncologista e pesquisadora do Centro de Pesquisas Jardim Amália. Coordenadora da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACOM) do HINJA – Volta Redonda/RJ e Presidente do Comitê Científico do Instituto Projeto Cura
- Pesquisa sem fronteiras
Dr. Max Mano – Oncologista do Hospital Albert Einstein. Co-diretor de Mama do LACOG e membro do Comitê Científico do Instituto Projeto Cura
– Fomentando e conectando os pacientes com os estudos clínicos: Apresentação do Instituto e da Plataforma CURA
Fernanda Schwyter – Psicóloga, fundadora e presidente do Instituto Projeto Cura
– Debate
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Kick-off do Comitê de Pacientes e Lançamento da Plataforma CURA – Um marco no acesso às Pesquisas Clínicas no Brasil
Durante o painel do Instituto Projeto Cura, a Presidente do Instituto Projeto Cura, apresentará as principais ações da instituição em resposta às necessidades reveladas pelos estudos. Sua fala terá como eixo central o conceito “Nossos pacientes, nossos parceiros”, destacando duas importantes iniciativas.
No Congresso será apresentado o Comitê dos Pacientes, um grupo composto por pacientes e especialistas criado para avaliar e propor melhorias em pesquisas e ações de acessibilidade e conscientização, assegurando que a perspectiva do paciente esteja presente em todas as iniciativas.
E o público terá acesso em primeira mão a Plataforma CURA, desenvolvida pelo Instituto Projeto Cura em parceria com o LACOG – Latin American Cooperative Oncology Group, o primeiro grupo cooperativo multinacional da América Latina voltado para a pesquisa clínica e epidemiológica em oncologia.
A Plataforma CURA é uma ferramenta digital que disponibiliza informações de estudos abertos e onde estão sendo conduzidos, num formato acessível e intuitivo, conectando médicos, pesquisadores e pacientes.
O lançamento oficial para pacientes acontecerá durante o painel, reforçando a missão do Instituto Projeto Cura de conectar, informar e engajar a sociedade no combate ao câncer por meio da ciência.
O Congresso TJCC está com inscrições abertas!
Adquira seu ingresso para participar de forma presencial. As inscrições para acompanhar online são gratuitas. Acesse o link e inscreva-se:
https://congresso.tjcc.com.br/
Chegue com antecedência para realizar os trâmites de check-in! O painel começará pontualmente.
No dia 29 de agosto de 2025, aconteceu o Cura Talks Gramado que teve como tema central o Cuidado Integrando no Câncer de Mama, realizado no Teatro Lupicínio Rodrigues – Wish Serrano Resort, em Gramado/RS. Com um público de 177 inscritos, sendo destes 41% multiprofissionais e 24% composto por pacientes, o encontro reuniu especialistas de diferentes áreas da saúde para discutir desde a prevenção e o diagnóstico precoce até os desafios do tratamento e do pós-tratamento, com especial atenção à realidade das mulheres jovens com câncer de mama.
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Destaques dos debates
A abertura foi conduzida por Luciana Pereira, Coordenadora de Projetos do Instituto Projeto Cura, que moderou o módulo sobre os subtipos de câncer de mama e seu impacto no tratamento, com participação do oncologista Dr. Gustavo Werutsky e palestras do Dr. Max Mano, que explicou o papel do perfil molecular na personalização terapêutica, e da Dra. Heloisa Resende, que abordou estratégias para reduzir o tempo entre diagnóstico e início do tratamento. Já a Dra. Patrícia Prolla destacou a importância dos testes genéticos para pacientes selecionados, tema cada vez mais relevante na prática clínica.

No segundo módulo, especialistas discutiram o aumento da incidência do câncer de mama em mulheres jovens. A Dra. Angélica Nogueira trouxe dados sobre a abordagem sistêmica nesses casos, enquanto a Dra. Mónica Rodríguez apresentou os avanços da cirurgia oncoplástica. O debate foi moderado por Fernanda Schwyter e contou ainda com contribuições do Dr. Sérgio Azevedo e da Dra. Heloisa Resende, reforçando a importância de um olhar integral e multidisciplinar.

À tarde, o foco foi a abordagem multiprofissional, com moderação da enfermeira Ariane Pereira Osório. Os destaques incluíram a palestra da nutricionista Dra. Fernanda Bortolon, que ressaltou a importância da alimentação adequada para adesão ao tratamento e combate às fake news; da dentista Dra. Bianca Abreu de Azevedo, que lembrou a necessidade da odontologia oncológica antes e durante a terapia; da fisioterapeuta Alessandra Tessaro, que falou sobre reabilitação funcional após cirurgias de mama; e do oncologista Dr. Jessé Lopes, que abordou os benefícios do exercício físico durante o tratamento. A farmacêutica Virgínia Webber apresentou casos de pacientes em pesquisa clínica, destacando como esses estudos ampliam a sobrevida e a qualidade de vida. Participaram ainda o oncologista Dr. Tomás Reinert, que falou sobre o trabalho do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama do qual é diretor. Além do Dr. Roberto J. Arai que é Chief Operating Officer do Instituto Projeto Cura, responsável pela gestão operacional com foco em inovação, pesquisa clínica e impacto social.

Outro ponto de destaque foi o painel com a Dra. Laura Testa, Dra. Maira Caleffi e Alexandre Bem, Moderado pela Conselheira do Cura, Catia Duarte, que trouxe reflexões sobre políticas públicas e os desafios do acesso a tratamentos inovadores no Brasil, com o tema sobre o PCDT do Câncer de Mama.

O encerramento trouxe um debate acolhedor sobre a vida após o tratamento, moderado por Fernanda Schwyter, com a oncologista Dra. Luciana Landeiro, que apresentou diretrizes para o acompanhamento pós-tratamento, a Dra. Aline Coelho Gonçalves, que compartilhou os estudos mais recentes do ASCO 2025 sobre qualidade de vida e bem-estar das pacientes e a oncologista Dra. Alessandra Morelle. A discussão contou com ampla participação do público, especialmente em torno do tema da saúde sexual e perda de libido após o tratamento.

Um encontro de integração e impacto
O Cura Talks Gramado reforçou a importância do cuidado integrado e do protagonismo das pacientes na construção de suas jornadas de tratamento. O Dr. Carlos Barrios, no encerramento, ressaltou o compromisso de manter o apoio do Congresso Câncer de Mama Gramado ao Projeto Cura, fortalecendo a pesquisa e a inovação na oncologia.

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O evento contou com apoio institucional da Femama, Instituto Camaleão, Equipe Awa'Pé Dragon Boat, GBECAM e LACOG, além do apoio do Congresso Câncer de Mama Gramado. O patrocínio master foi da Roche, com patrocínio da Daiichi Sankyo e da Gilead, instituições que reforçam seu compromisso com a ciência e o avanço da oncologia no Brasil.
A gravação completa será disponibilizada nas plataformas digitais do Instituto Projeto Cura, ampliando o acesso de profissionais, pacientes e pesquisadores às discussões que marcaram esta edição.
Acompanhe o Instituto Projeto Cura nas redes sociais: @projetocura
Até a próxima edição do Cura Talks!
Evento gratuito em 29 de agosto reúne especialistas para debater impacto da integração de diferentes áreas na jornada da paciente
Gramado, RS – O câncer de mama é o tipo mais incidente entre mulheres no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 73 mil novos casos anuais no país no triênio 2023-2025, correspondendo a quase 30% de todos os tumores femininos. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, especialistas ressaltam que o maior desafio atual é garantir um cuidado integral, que considere não apenas a doença, mas a paciente em toda sua complexidade física, emocional e social.
Essa será a tônica do Cura Talks Gramado 2025, promovido pelo Instituto Projeto Cura, que acontece em 29 de agosto, das 8h30 às 18h, no Teatro Lupicínio Rodrigues — Hotel Wish Serrano, em Gramado (RS). O evento gratuito reunirá profissionais de saúde, pacientes e familiares para discutir como a abordagem multidisciplinar impacta diretamente os resultados clínicos e a qualidade de vida das mulheres.
A nutrição como peça-chave no cuidado integrado
A nutricionista Fernanda Bortolon destaca que a alimentação é parte fundamental desse processo: “A nutrição é essencial no atendimento multidisciplinar das mulheres com câncer de mama: auxilia no manejo dos efeitos colaterais, na manutenção do peso adequado, na preservação da massa muscular e na melhora da qualidade de vida. Estudos mostram que intervenções nutricionais personalizadas estão associadas a menor risco de recidiva, melhor tolerância ao tratamento e maior sobrevida, reforçando o papel fundamental do nutricionista oncológico na equipe.”

O olhar do oncologista clínico
O oncologista Dr. Tomás Reinert, que participa do painel sobre a importância da equipe multidisciplinar, reforça o impacto desse modelo de cuidado:“O câncer de mama deve ser tratado não apenas com medicamentos e procedimentos, mas também com cuidado integral. A presença de uma equipe multidisciplinar faz diferença real na jornada da paciente, ajudando a reduzir efeitos colaterais, preservar a saúde mental e física e promover hábitos de vida mais saudáveis. Estudos mostram que essa abordagem está associada a maior adesão ao tratamento, melhor qualidade de vida e até mesmo aumento da sobrevida, reforçando a importância de integrar diferentes profissionais no cuidado oncológico.”

Com o tema “Cuidado integrado no Câncer de Mama”, o Cura Talks Gramado 2025 contará com debates sobre:
Voltado a pacientes, familiares, profissionais de saúde e interessados, o evento promove atualização científica, escuta ativa e fortalecimento de redes de apoio num ambiente acolhedor.
Sobre o Instituto Projeto Cura
Organização sem fins lucrativos, o Instituto Projeto Cura atua na mobilização de recursos para a pesquisa oncológica no Brasil e na promoção de iniciativas que conectam ciência, sociedade e cuidado humano. O Cura Talks ocorre em paralelo ao Congresso Câncer de Mama Gramado, voltado a médicos.
Serviço
Evento: Cura Talks Gramado
Data: 29 de agosto de 2025 (sexta-feira)
Horário: das 8h30 às 18h
Local: Teatro Lupicínio Rodrigues – Hotel Wish Serrano
Endereço: Av. das Hortênsias, 1480 – Gramado (RS)
Inscrições gratuitas: Sympla
Evento gratuito em 29 de agosto destaca hábitos de vida que impactam risco em população jovem
Gramado, RS – Embora o câncer de mama seja mais frequentemente diagnosticado após os 50 anos, recentes estatísticas revelam um aumento significativo entre mulheres jovens. Dados de 2022 da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) mostram que a incidência da doença em mulheres com menos de 35 anos agora representa 5% do total de casos, quando antes representava cerca de 2%. Além disso, entre 2009 e 2020, casos em mulheres com menos de 40 anos passaram de 7,9% para 21,8% — um crescimento de quase 15 pontos em apenas uma década.
O Cura Talks Gramado 2025, promovido pelo Instituto Projeto Cura, será realizado no dia 29 de agosto, das 8h30 às 18h, no Teatro Lupicínio Rodrigues — Hotel Wish Serrano, em Gramado (RS). O evento gratuito abordará o impacto desse cenário e vai discutir como hábitos de vida e fatores de risco podem estar associados a esse crescimento precoce da doença.
Entre os principais fatores apontados para esse aumento incluem-se:
As mulheres jovens costumam ser diagnosticadas em estágios mais avançados, justamente por estarem fora das faixas etárias recomendadas para rastreamento com mamografia (a partir dos 40 anos - no SUS só com 50 anos), além da maior densidade do tecido mamário, o que dificulta a detecção precoce.
Com o tema “Cuidado integrado no Câncer de Mama”, o evento reunirá especialistas para debater:
Voltado a pacientes, familiares, profissionais da saúde e a todos interessados no tema, o Cura Talks busca promover escuta ativa, troca de experiências e atualização científica de forma acolhedora e acessível.


“O cuidado integral no tratamento do câncer é fundamental, porque quem adoece é um ser humano. O impacto do diagnóstico e do tratamento vai muito além de um tumor. Afeta o ser, o sujeito, que além de um corpo, tem emoções, crenças, hábitos, cultura, entre outros aspectos. Afeta também a família, os amigos e, eu diria, a sociedade. Somos seres sociais. Quando o tratamento considera todas essas dimensões, os resultados tendem a ser melhores, tanto em termos de saúde física quanto de qualidade de vida.Por isso, precisamos de uma equipe integrada, com médicos, nutricionistas, psicólogos, assistente social, preparador físico, fonoaudiólogo, entre outros profissionais, para reduzir as lacunas do tratamento”, diz Fernanda Schwyter – Fundadora e Presidente do Instituto Projeto Cura.
O Instituto Projeto Cura, de iniciativa sem fins lucrativos, atua mobilizando recursos para pesquisa oncológica no Brasil e conectando ciência, sociedade e cuidado humano. O evento ocorre em paralelo ao Congresso Câncer de Mama Gramado, voltado para médicos.
Inscrições gratuitas pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/cura-talks-gramado/3020042
Evento: Cura Talks Gramado
Data: 29 de agosto de 2025 (sexta‑feira)
Horário: das 8h30 às 18h
Local: Teatro Lupicínio Rodrigues – Hotel Wish Serrano
Endereço: Av. das Hortênsias, 1480 – Gramado (RS)
Inscrições gratuitas: https://www.sympla.com.br/evento/cura-talks-gramado/3020042
Mais informações: https://www.projetocura.org/blog/instituto-projeto-cura-realiza-cura-talks-gramado-durante-o-congresso-cancer-de-mama-gramado-2025
O Instituto Projeto Cura, referência no incentivo e financiamento de pesquisas clínicas no Brasil, anuncia a realização do Cura Talks Gramado, um evento gratuito e aberto ao público que acontecerá no dia 29 de agosto de 2025, em Gramado/RS, como programação paralela ao tradicional Congresso Câncer de Mama Gramado, que realiza a sua 19ª edição.
O Cura Talks Gramado será um encontro multidisciplinar, reunindo pacientes, familiares, redes de apoio, organizações de pacientes, profissionais da saúde, jornalistas e influenciadores digitais para uma conversa acessível e essencial sobre o câncer de mama. O evento tem como objetivo promover informação de qualidade e ampliar o conhecimento sobre pesquisas clínicas e novos tratamentos e avanços no tratamento do câncer.
O tema central do evento será a importância da abordagem multidisciplinar no tratamento do câncer de mama. Profissionais de diversas áreas da saúde, como oncologistas, psicólogos, nutricionistas, odontologistas, fisioterapeutas e outros especialistas, discutirão como um tratamento colaborativo entre diferentes disciplinas pode proporcionar resultados mais sólidos e duradouros para os pacientes, promovendo qualidade de vida ao longo de todo o processo.

Além de possibilitar o contato direto entre o público e especialistas renomados que também estarão presentes no Congresso Médico, o Cura Talks Gramado proporcionará um espaço aberto para o diálogo, o esclarecimento de dúvidas e a troca de experiências. A programação incluirá palestras com profissionais de destaque na área oncológica, que trarão atualizações sobre condutas clínicas, resultados de pesquisas e as perspectivas futuras no tratamento da doença.
O evento é promovido pelo Instituto Projeto Cura, uma organização sem fins lucrativos que atua na promoção, conscientização e financiamento de pesquisas clínicas no Brasil. Por meio de eventos científicos, sociais e esportivos, além de parcerias e doações, o Instituto fomenta o desenvolvimento de estudos independentes, sempre com foco na melhoria da qualidade de vida dos pacientes oncológicos.

O Cura Talks Gramado promete ser um espaço transformador, de aprendizado, conexão e incentivo ao protagonismo dos pacientes e seus familiares. Participe desta conversa. Contribua para um futuro com mais conhecimento, mais pesquisas e mais esperança.
CURA TALKS GRAMADO – Cuidado integrado no Câncer de Mama
Temas preliminares:
As inscrições gratuitas podem ser feitas através do link: https://www.sympla.com.br/evento/cura-talks-gramado/3020042
Mais informações serão divulgadas no site e nas redes sociais do Instituto Projeto Cura.
Evento: Cura Talks Gramado
Data: 29 de Agosto de 2025 – Sexta-Feira
Horário: 8h30 às 18h30
Local: Teatro Lupicínio Rodrigues – Hotel Wish Serrano
Endereço: Av. das Hortênsias, 1480 - Centro, Gramado - RS, 95670-138
Realizador: Instituto Projeto Cura
Site: https://www.projetocura.org/
Instagram: https://www.instagram.com/projetocura/
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/projetocura
Facebook: https://www.facebook.com/projetocura.org
O Instituto Projeto Cura anuncia o vencedor do 7º Prêmio Renata Thormann Procianoy: o oncologista Dr. Ruffo Freitas Junior, reconhecido por seu trabalho inovador "Sistema integrado de saúde para resolução de ações de rastreamento do câncer de mama: Estudo clínico randomizado multicêntrico — Ensaio randomizado de Itaberaí, ReBEC, RBR-39vm2nd". O anúncio foi realizado no dia 04 de julho de 2025, durante o Board Meeting LACOG, no Rio de Janeiro.
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O Prêmio Renata Thormann Procianoy 2025 reafirma seu propósito de valorizar a ciência e a inovação em oncologia, destacando pesquisas brasileiras de alto impacto que foram apresentadas na ASCO 2025 (American Society of Clinical Oncology), o maior congresso de oncologia do mundo. A escolha do trabalho vencedor foi realizada por uma comissão científica independente, formada por especialistas altamente qualificados, que analisaram os estudos com rigor e responsabilidade.
O estudo premiado: tecnologia e impacto social no rastreamento do câncer de mama
O projeto Itaberaí, liderado por Dr. Ruffo Freitas Junior e sua equipe, propôs uma solução prática e acessível para aprimorar o rastreamento do câncer de mama no Brasil. O estudo foi realizado entre 2022 e 2024, em diferentes cidades, com a participação de 3.670 mulheres.
A grande inovação do trabalho foi a integração de Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) no processo de rastreamento, treinando-as para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, foi desenvolvido um sistema digital de acompanhamento composto pelo App Rosa e pela plataforma RosaWatch, que organizaram e facilitaram o registro e o monitoramento das informações em tempo real.
Os resultados mostram o impacto positivo da intervenção:
O projeto comprovou que tecnologia aliada ao fortalecimento da atenção primária pode salvar vidas, especialmente em comunidades com menos acesso a exames especializados.
O estudo vencedor do Prêmio Renata Thormann Procianoy 2025 é assinado por um time de profissionais comprometidos com a ciência:
Você sabe como surgiu o Prêmio Renata Thormann? A história por trás da homenagem é profundamente tocante e carrega um legado de amor, cuidado e determinação.
Renata Thormann dedicou dois anos de sua vida para ajudar sua mãe, Nora Thormann Procianoy, a buscar um diagnóstico e o tratamento para um câncer de mama raro. Graças ao esforço de Renata, Nora foi incluída em uma pesquisa clínica, foi tratada e recuperou-se.
Renata, no entanto, faleceu algum tempo depois. Desde então, sua mãe decidiu transformar sua dor em propósito, marcando o nome da filha na história da luta contra o câncer.
Foi assim que, junto ao Instituto Projeto Cura, nasceu o Prêmio Renata Thormann Procianoy: uma homenagem que ressignifica a experiência de Nora e Renata e contribui para conscientizar a sociedade sobre a importância das pesquisas clínicas.
Saiba mais sobre essa história inspiradora: https://www.instagram.com/p/C6E8Fqmu-oy/
Histórico do Prêmio Renata Thormann Procianoy
Desde sua criação, o Prêmio Renata Thormann Procianoy celebra a produção científica nacional que transforma a realidade dos pacientes oncológicos. Conheça os vencedores das edições anteriores:
Comissão Científica 2025
O prêmio conta com a curadoria e avaliação de uma comissão científica formada por grandes nomes da oncologia brasileira:

Cada um deles traz consigo uma trajetória dedicada à pesquisa e ao avanço do cuidado oncológico.
A arte é uma poderosa ferramenta de conexão, transformação e expressão. E quando ela se alia à ciência, pode se tornar um símbolo inspirador de esperança e de progresso. É o que acontece com o troféu do Prêmio Renata Thormann Procianoy, criado pela artista visual Fernanda Frangetto, que deu forma a um símbolo de reconhecimento e celebração da dedicação de médicos e cientistas em prol da cura do câncer.
Fernanda tem uma trajetória marcada por múltiplas linguagens e pela busca de significados profundos, que conectam o indivíduo ao coletivo. Sua história de superação e seu olhar sensível para as causas sociais e científicas a tornaram a artista ideal para criar o troféu que, desde 2019, acompanha o legado do Projeto Cura.
"Minha arte é um caminho para o autoconhecimento e para a cura interior."
Fernanda Frangetto

1. Como você se define enquanto artista e como sua trajetória até aqui influenciou o tipo de arte que você produz hoje?
Sou uma artista visual mixed-media. Eu exploro técnicas e materiais variados. Desde materiais orgânicos, como a cera de abelha, a materiais industrializados como o metal e o acrílico. Utilizo diversas modalidades da arte: a escultura, a instalação, a pintura e o desenho.
Ganhei meu primeiro prêmio aos sete anos de idade ao ser contemplada em um concurso de pintura da Ultrafértil S/A, fábrica projetada pela empresa americana Phillips Petroleum Co., onde meu pai, engenheiro químico, trabalhava.
Posso dizer que a ciência também pôde trilhar minha carreira, pois nesta época eu tinha uma condição genética, onde as unhas ficavam mais frágeis. Assim pude fazer obras com o uso de pincéis ao invés de pintura a dedo por indicação médica, podendo desenvolver minhas habilidades com maior precisão.
Na adolescência fiz um curso de pintura acadêmica. Comecei a trajetória de estudos da escultura de forma aprofundada em um momento de busca, após sofrer um acidente de carro, vivido aos 15 anos de idade. Para uma jovem vaidosa, uma cicatriz exposta no braço direito pulava aos olhos, e a esplenectomia do motorista foi traumática. Graças à boa recomendação de minha mãe, pude ser instruída por mestres, Giuliana Pedrazza e Carlos Alberto Garcia Arias, que me ajudaram a restabelecer a autoestima e a própria arte fez o resto.
Nesses 34 anos de trajetória artística, as formas estéticas e simbólicas de minhas criações têm maior significado à medida da abertura e da intimidade do contato do inconsciente coletivo do observador com as formas mais sutis e contemplativas. Isso se dá principalmente pela veia meditativa que, por exemplo, os desenhos sacros das séries atuais sugerem.

2. O troféu do Prêmio Renata Thormann Procianoy foi criado em 2019, para a primeira edição do prêmio. Como foi o convite e o que significou para você desenvolver uma peça para um reconhecimento ligado à ciência e ao cuidado com a vida?
Me sinto honrada por ter recebido o convite para desenvolver e executar o design do troféu do Prêmio Renata Thormann Procianoy.
É importante para mim criar uma afinidade com o tema da proposta de projetos artísticos, sejam ligados à educação, ao meio ambiente, ao social ou à religião para que eu consiga realizar algo único. Não basta apenas ser algo sólido: eu gosto de conhecer profundamente, conversar com o idealista do projeto proposto até encontrar o veio que nos une.
Fernanda Schwyter, CEO do Instituto Projeto Cura, esteve presente na Brazil Fashion Miami 2017 e conheceu o troféu que eu havia realizado para o evento no Faena Forum Cultural Center Miami Beach. Depois, trabalhamos juntas para apoiar programas estudantis de um evento anual filantrópico, o Gala - Gulliver Prep, no Sul da Flórida.
Também em 2017, fui a artista convidada pela American Cancer Society para criar uma edição limitada do troféu para homenagear o evento Relay For Life, em colaboração com a cidade de Doral, no Sul da Flórida, e o Commissioner’s Office do Condado de Miami-Dade, nos Estados Unidos.
O convite para criar o design para o Prêmio Renata Thormann Procianoy veio diretamente da Fernanda Schwyter. Me comovi com a história da família Procianoy e toda dedicação da Renata T. P. em busca da cura para sua mãe, a Nora Thormann Procianoy. Minha xará e eu temos uma afinidade na busca de fé que nos une e nos ajuda a fomentar os ideais do Projeto Cura.
O Prêmio científico com o apoio multidisciplinar dos profissionais tem um valor excepcional, muito mais que um simples prêmio, na sua integridade da necessidade mundial na pesquisa pela cura do câncer.
3. Fale um pouco sobre o conceito da arte do troféu: o que você quis transmitir com a arte? Quais formas e elementos escolheu e por quê?
A representação final das duas camadas de impressão em acrílico é minimalista. A parte superior frontal leva a inscrição Projeto Cura nas cores originais e sua descrição.
Abaixo, o título do prêmio em pigmento de tinta preta, onde o logotipo colorido do Cura é o elemento de destaque central, demonstrado nos círculos em pano de fundo com a assinatura de artista na parte inferior à direita da placa retangular em acrílico. Ele se auto sustenta quando apoiado em qualquer superfície plana.
Uma moldura em escala discreta e tons em formato cromossômico circunda as quatro extremidades do campo pictórico impresso em primeiro plano. Esta forma orgânica serve de símbolo, em harmonia com a pesquisa para a descoberta da cura do câncer, entre um diálogo de paleta correspondente às mutações das células e às hereditariedades transmitidas pelo DNA, em aliança, como mãos dadas, em repetições de seções justapostas sob o acrílico.
4. Como foi o processo de criação e produção da peça?
A inspiração veio do próprio logotipo do CURA e do significado do Projeto Cura.
Inicialmente o processo foi desenvolvido em colagem digital, desenho gráfico e planos de impressão em acrílico. Cada peça passa por ajustes cromáticos de dados de impressão na placa de acrílico e alumínio, personalizada com o nome do médico, cientista contemplado.
5. O Prêmio está chegando agora à 7ª edição e o troféu permanece sendo um símbolo forte desse reconhecimento. Como você se sente ao ver sua arte perpetuando esse legado?
Ser parte do legado do Prêmio com minha participação artística para a homenagem aos médicos doutores desde sua primeira edição transcende a própria arte e a minha realização como artista. Assim como a arte também pode ser caminho para a cura interior, o Projeto Cura cria a condição e união ideal para o estímulo das pesquisas científicas.

Agradecemos imensamente à artista Fernanda Frangetto por compartilhar sua história, seu processo criativo e por ter transformado o propósito do Instituto Projeto Cura em uma peça tão simbólica e significativa. O troféu do Prêmio Renata Thormann Procianoy carrega um profundo sentido de conexão entre arte, ciência, cuidado e humanidade.
Parabenizamos Fernanda por sua trajetória inspiradora e por seguir criando obras que tocam, conectam e perpetuam causas tão nobres. Que sua arte continue sendo um caminho de transformação e esperança para todos que a encontram.
O ASCO maior congresso de oncologia do mundo, ocorreu em Chicago, entre os dias 30 de maio a 03 de junho deste ano, e o Instituto Projeto CURA, esteve presente, através da apresentação do trabalho “Visão dos pacientes oncológicos sobre pesquisa clínica no Brasil: preocupações, conhecimento e preconceitos - um survey nacional” em que foi demonstrado resultados sobre a entrevista que feita com cerca de 300 pacientes oncológicos, entre eles, participantes de pesquisa clínica. Esse survey, foi conduzido pela Oncologista e Presidente do Comitê Científico do Instituto Projeto Cura, Dra. Heloisa Resende, em parceria do Cura com o LACOG.
Compartilhamos aqui uma visão, sobre estudos que acreditamos que trarão grandes benefícios para nossos pacientes:
Estudo CHALLENGE
Apresentado pelo Dr Christhopher Booth, que avaliou o impacto da atividade física em pacientes que foram submetidos a quimioterapia após o tratamento cirúrgico e quimioterápico par câncer de colon, foi um dos mais aplaudidos na ASCO.
Neste estudo os pacientes foram randomizados (separados de forma aleatória em 2 grupos), em que um dos grupos recebeu um programa de atividade física bem estruturado por profissionais especializados e o outro grupo era observado.
Foi demonstrado, ao final do tempo de acompanhamento, uma expressiva taxa de redução do risco de morte para o grupo que recebeu o programa de exercício físico, sendo este ganho maior até do que alguns regimes de quimioterapia
Este estudo já foi publicado na revista NEJM, no dia 01 de junho de 2025, uma das mais prestigiadas revistas no mundo.
Fica demonstrada então, a necessidade de cada um de nós profissionais da saúde, incentivar a prática de atividade física e a missão de os pacientes pensarem e aderirem a proposta, que se comprova ano após ano, como uma estratégia valorosa no combate ao câncer.


Cuidado e qualidade de vida: estudo aponta segurança no uso de cremes vaginais com estrogênio em sobreviventes do câncer de mama
Durante a sessão dedicada aos cuidados com o sobrevivente, um importante avanço foi apresentado: investigadores demonstraram que cremes vaginais com baixas concentrações de estrogênio podem ser utilizados com segurança por pacientes que já passaram pelo tratamento do câncer de mama, inclusive aquelas com tumores hormonais, ou seja, com receptores hormonais positivos.
Essa estratégia representa uma nova possibilidade de cuidado que pode fazer diferença significativa na qualidade de vida dessas mulheres, amenizando efeitos adversos comuns relacionados ao tratamento oncológico que afetam o bem-estar e a saúde íntima das pacientes.

Avanços no tratamento do Câncer de Mama Metastático
O tratamento do câncer de mama metastático vem passando por importantes transformações, com resultados promissores que impactam diretamente a qualidade de vida e a sobrevida das pacientes. Duas grandes novidades redefiniram o padrão terapêutico para diferentes subtipos da doença:
Novidade para pacientes com receptores hormonais positivos e HER2 negativo
Para pacientes com câncer de mama metastático receptor hormonal positivo e HER2 negativo, o novo padrão passa a ser uma combinação com três medicamentos: inibidor de ciclina, inavolisibe e fulvestranto.
Essa mudança tem como base os resultados do estudo INAVO120, que demonstrou aumento significativo da sobrevida entre os pacientes que receberam essa terapia combinada.
Nova abordagem para pacientes com HER2 positivo
Outra mudança importante, que já vinha sendo aguardada, se refere ao câncer de mama metastático HER2 positivo. O estudo Destiny-Breast09 (DB-09) revelou que a combinação de trastuzumab deruxtecan (TDXd) com pertuzumab é mais eficaz no controle da doença do que o esquema anterior, que incluía trastuzumab, pertuzumab e quimioterapia.
Além de maior eficácia, essa nova combinação tem o grande benefício de postergar a quimioterapia, para este grupo de pacientes.


Iniciativa do GBECAM foca no cuidado com sobreviventes do câncer
E não poderíamos deixar de mencionar, uma iniciativa muito importante do grupo Oncoclínicas, liderada pelas Dras Luciana Landeiro, presidente do GBECAM e uma das ganhadoras de edições anteriores, do prêmio Renata Thormann Procianoy, e a Dra Thaiana Santana, do Comitê de Apoio a Pacientes do GBECAM.
As pesquisadoras apresentaram um estudo que implementa estratégias de cuidados individualizados para pacientes sobreviventes do câncer, especialmente na fase pós-quimioterapia. O foco está no suporte físico e emocional, com manejo das possíveis sequelas deixadas pelo tratamento.
Esta iniciativa tão bem-sucedida, precisa ser replicada, em outros locais do país. Para isso, será fundamental a construção de estratégias colaborativas entre médicos investigadores de diferentes partes do Brasil. Através da cooperação entre grupos de pesquisa, é possível transformar conhecimento em ação e, mais importante, levar esse cuidado a um número cada vez maior de pacientes, proposta do maior congresso de oncologia do mundo em 2025.

O Instituto Projeto CURA, tem apoiado investigadores, auxiliando na captação e recursos, promovendo campanhas de conscientização de pacientes, para tornar cada vez mais possível esta missão de transformar conhecimento em ação.
Texto e colaboração: Dra Heloisa Resende – Oncologista, Pesquisadora e Presidente do Comitê Científico do Instituto Projeto Cura
A Lei nº 14.874/2024 representa um marco importante para a regulação da pesquisa clínica no Brasil, trazendo avanços e mudanças significativas, especialmente no que diz respeito à continuidade do tratamento com medicamentos experimentais após o encerramento dos ensaios clínicos.
Para esclarecer e atualizar esse tema de grande relevância para pacientes, profissionais da saúde, pesquisadores e patrocinadores, o Instituto Projeto Cura, com a colaboração da advogada especialista em Direito à Saúde, Jéssica Leda, apresenta uma análise detalhada sobre os principais pontos da nova legislação.

Acompanhe o conteúdo completo e entenda como a nova Lei impacta a garantia de acesso aos tratamentos experimentais, os critérios legais para sua continuidade ou interrupção e o papel fundamental dos Comitês de Ética em Pesquisa nesse processo.
A Lei nº 14.874/2024 estabelece novas diretrizes para a pesquisa clínica com seres humanos no Brasil, incluindo disposições específicas sobre o fornecimento de medicamentos experimentais após o término dos estudos.
Até a promulgação da nova Lei, a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), o patrocinador do estudo era obrigado a garantir, por tempo indeterminado, o acesso gratuito “aos melhores métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos que se demonstraram eficazes”. Com a nova Lei, no entanto, essa obrigação poderá ser interrompida em determinadas circunstâncias, mediante justificativa submetida à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).
Plano de acesso Pós-Estudo
Antes do início do ensaio clínico, os patrocinadores e pesquisadores devem submeter ao CEP um plano de acesso pós-estudo, justificando a necessidade – ou não – da continuidade do fornecimento gratuito do medicamento experimental após o término da pesquisa, para os participantes que eventualmente necessitem da continuidade do tratamento.
Critérios para continuidade do fornecimento
De acordo com a Lei, o fornecimento gratuito deverá ser mantido sempre que o tratamento for considerado a melhor opção terapêutica para o participante e quando apresentar uma relação risco-benefício mais favorável em comparação com os demais tratamentos disponíveis. Além disso, a decisão deverá levar em conta aspectos como:
Nessas hipóteses, a responsabilidade pelo fornecimento recai sobre o patrocinador.
Hipóteses de interrupção do fornecimento
A Lei também define situações em que o fornecimento gratuito pode ser interrompido, desde que haja justificativa e aprovação do CEP, com base nos critérios previstos na própria Lei, entre os quais se destacam:
Veto Presidencial ao Artigo 33, Inciso VI
Durante a sanção presidencial da Lei nº 14.874/2024, foi vetado o inciso VI do artigo 33, que previa a possibilidade de interrupção do fornecimento gratuito do medicamento 5 (cinco anos) após sua disponibilização comercial no Brasil. A justificativa do veto presidencial foi que tal previsão poderia comprometer os direitos dos participantes e a condução de pesquisas éticas, em desacordo com os princípios de dignidade, beneficência e justiça.
Apesar do veto, o artigo 33 manteve outras hipóteses de interrupção do fornecimento, com destaque para o inciso VII, que autoriza o encerramento da obrigação quando o medicamento experimental for incorporado ao SUS – Sistema Único de Saúde.
Avaliação pelo CEP
Em todos os casos, a interrupção do fornecimento gratuito está condicionada à avaliação e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, bem como a conformidade com os critérios estabelecidos pela Lei.
No Instituto Projeto Cura, seguimos acompanhando de perto as mudanças no cenário regulatório, sempre com o compromisso de informar e fortalecer o diálogo entre a sociedade, os profissionais da saúde, os pesquisadores e o poder público.
O Instituto Projeto Cura é uma instituição de vanguarda e a precursora nos assuntos de pesquisa clínica no Brasil. Sem fins lucrativos, foi criado em 2016 com a missão de conscientizar a sociedade sobre os benefícios das pesquisas clínicas e sua importância para os avanços no tratamento do câncer, um tema essencial para a saúde pública e a qualidade de vida da população do Brasil e demais países da América Latina.
Em mais uma iniciativa de conscientização sobre as Pesquisas Clínicas, no dia 28 de março, durante o Cura Talks GBECAM, o Instituto Projeto Cura apresentou a primeira etapa da Campanha Caminhando com Confiança: entendendo as Pesquisas Clínicas, que tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a importância das pesquisas clínicas. A campanha foi estruturada com a curadoria de médicos oncologistas e pesquisadores, trazendo informações em uma linguagem simplificada e de fácil compreensão.
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Campanha Caminhando com Confiança: entendendo as Pesquisas Clínicas
Você sabia que os tratamentos que temos hoje só existem graças à pesquisa clínica? Estudos clínicos são essenciais para desenvolver novos medicamentos e terapias que podem transformar a saúde de milhões de pessoas.
Participar de uma pesquisa clínica é seguro, voluntário e pode proporcionar acesso a tratamentos inovadores. Além disso, o paciente contribui para o avanço da ciência e ajuda a salvar vidas.
A Campanha Caminhando com Confiança: entendendo as Pesquisas Clínicas idealizada pelo Instituto Projeto Cura, busca informar, de forma simples e acessível, como funcionam as pesquisas clínicas e a importância da participação ativa dos pacientes.
As pesquisas clínicas são fundamentais para o avanço da ciência e para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer. No entanto, muitas dúvidas ainda cercam esse tema. Para esclarecer questões e democratizar o acesso à informação, a Campanha Pesquisas Clínicas está sendo realizada por meio de duas frentes principais:
1. Mídia impressa:
● Distribuição de folders informativos em hospitais, centros médicos e institutos de pesquisa, levando conhecimento acessível e confiável para profissionais da saúde, pacientes e o público interessado.
2. Mídia digital:
● Publicação de conteúdos educativos nas plataformas do Instituto Projeto Cura, abordando os conceitos fundamentais das pesquisas clínicas, seu impacto na saúde e o papel da sociedade nesse processo.
● Vídeo "Caminhando com Confiança: entendendo a pesquisa clínica", disponível no canal do YouTube do Instituto Projeto Cura. Confira aqui:
Essa é mais uma das campanhas idealizadas pelo Instituto Projeto Cura ao longo de sua trajetória. Além dessas iniciativas de conscientização, o Instituto realiza eventos especializados, focados em levar informações relevantes para pacientes, redes de apoio, profissionais da saúde e ONGs da área da oncologia. Também promove eventos técnicos voltados para políticas públicas, fortalecendo o debate sobre a importância das pesquisas clínicas no Brasil.
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O Instituto Projeto Cura expressa seu agradecimento à Daiichi, cujo apoio torna possível a realização desta campanha, ampliando o alcance da informação e contribuindo para um maior entendimento sobre pesquisas clínicas e sua relevância no cenário oncológico.
Os conteúdos da campanha estão sendo divulgados nas Redes Sociais do Instituto Projeto Cura e convida a todos a se engajarem nessa iniciativa. A conscientização sobre as pesquisas clínicas é essencial para que cada vez mais pacientes possam ter acesso a tratamentos inovadores e esperança de melhores resultados no combate ao câncer.
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No dia 28 de março de 2025, o Grand Hyatt São Paulo foi palco da edição do Cura Talks GBECAM, um evento que reuniu especialistas, pacientes e profissionais da saúde para discutir os avanços no combate ao câncer de mama. Parte da programação oficial da Conferência Brasileira de Câncer de Mama, realizada pelo LACOG e GBECAM, o encontro proporcionou um dia inteiro de troca de experiências, conhecimento científico e debates sobre temas fundamentais para o enfrentamento da doença. Um público de mais de 100 pessoas esteve presente no evento, que teve 9 horas duração e já ultrapassa 350 visualizações, na gravação disponível no Canal do YouTube do Cura.
O evento teve início com um welcome coffee, seguido pela abertura conduzida pela Presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter e pela Presidente do Gbecam – Grupo Brasileira de Estudos do Câncer de Mama, Dra. Luciana Landeiro, que deram as boas-vindas aos participantes e reforçaram a importância do encontro para a disseminação de informações sobre a pesquisa clínica em câncer de mama.

O primeiro painel do dia, "Conhecendo o Câncer de Mama: Subtipos e Tratamentos", contou com a participação dos médicos Dr. Max Mano e Dr. Otto Metzger, sob a moderação do Dr. José Márcio Figueiredo, trazendo uma visão aprofundada sobre os diferentes tipos de câncer de mama e as abordagens terapêuticas mais atuais. Dr. Max Mano, em sua abordagem, nos trouxe um dado que é preocupante há muitos anos:
“Dois terços dos pacientes do sistema público tem diagnóstico da doença já não inicial ou com gânglios nas axilas, ou já metastática e isso é o dobro da média mundial.”

Na sequência, o debate "Jornada do Paciente e a Pesquisa Clínica", moderado pelo Dr. Gilberto Amorim, trouxe relatos impactantes da paciente brasileira, que mora nos Estados Unidos, Julia Maués, acompanhada pelas médicas Dra. Lilian Arruda e Dra. Heloisa Resende, evidenciando a importância da inclusão dos pacientes nos estudos clínicos e o impacto dessas pesquisas na qualidade de vida. Sobre as Pesquisas Clinicas, temos o relato da paciente de câncer de mama metastático, Julia Maués:
“Eu tive momentos de saúde muito complicados e, finalmente chegou uma hora que um remédio começou a funcionar e, isso só aconteceu porque anos antes, décadas antes pessoas participaram em pesquisas para esse remédio existir. Sem esses pacientes que participaram nessas pesquisas, eu não estaria aqui e sem os profissionais de saúde que se dedicaram a pesquisa e fizeram esses estudos, eu não estaria aqui. Então mesmo as pessoas que não participam de pesquisa, só estão aqui por causa de pesquisa”.

Os highlights das conferências ASCO & SABCS 2024, apresentados pelos especialistas, Dr. José Bines, Dra. Heloisa Resende, Dra. Abna Vieira e Dr. Pedro Freire e moderados por Fernanda Schwyter, trouxeram um panorama dos principais avanços científicos discutidos nos mais importantes congressos internacionais sobre câncer de mama. De acordo com a Dra Heloisa Resende, que trouxe uma visão qualitativa do SABCS 2024:
“Está acontecendo uma tendência total a individualização de tratamentos então, a gente caminha por um lado sobre o descalonamento, essa é uma vertente forte, a gente viu vários estudos nesse sentido. Uma tentativa da comunidade científica de desonerar o sistema e melhorar a qualidade de vida da paciente. Se pensarmos que trata-se de um contexto de doença metastática, a qualidade de vida torna-se o principal hand pointing”.

Um momento especial foi reservado durante o Cura talks Gbecam, onde foi apresentada a Campanha Pesquisas Clínicas, uma iniciativa do Instituto Projeto Cura, patrocinada pela Daiichi, que tem como objetivo fomentar o conhecimento sobre a importância das pesquisas clínicas em oncologia, através da estruturação de uma campanha informativa, que teve a curadoria de médicos oncologistas e pesquisadores em uma linguagem simplificada e de fácil interpretação.
Confira o vídeo da Campanha “Caminhando com confiança: entendendo a pesquisa clínica”:
Na parte da tarde, um dos momentos esperados foi a mesa-redonda "Como as inovações chegam aos nossos pacientes?", conduzida pelo Dr. Nelson Teich e Marlene Oliveira, com moderação de Catia Duarte, destacando desafios e oportunidades no acesso a novas tecnologias e tratamentos. Dr. Nelson Teich nos trouxe um dado em relação ao gasto Per Capta em saúde, no Brasil e no mundo:
“O Brasil é pouco relevante na saúde mundial, em gasto (por pessoa em saúde). Isso é importante para as pessoas que desenvolvem pesquisa mundial pois no são 200 milhões de pessoas, mas o Brasil só representa 1,6% do gasto mundial, sendo que a América que é o carro chefe representa 41%”.

Os desafios enfrentados pelos pacientes após o tratamento oncológico foram tema dos painéis "Vida após o Câncer", que abordaram aspectos como sexualidade, atividade física e retorno ao trabalho. Para o primeiro assunto, o evento contou com a participação das Oncologistas Dra. Andreza Souto, Dra. Thaiana Aragão e da paciente Ana Cristina Reis, com a moderação da Dra. Maria Cristina Figueroa, e a segunda parte do módulo contou com a participação da Dra Gabriela Prior, Ângela Castro e a Influencer e Paciente Gi Charaba, com a moderação de Catia Duarte, trazendo perspectivas médicas e pessoais sobre esses temas essenciais para a reabilitação.
Para iniciar o primeiro módulo, a Dra Maria Cristina deixou um recado importante: “Agradecer a oportunidade de estar aqui, com quem move tudo que a gente faz todo o dia, que são vocês as pacientes. É um convite para que a gente uma forças para que vocês sejam cada vez mais entendidas do assunto, para que cada luta que a gente caminha, nós estejamos juntas. São pessoas que precisam saber os seus direitos e deveres todos os dias”.
Segundo a Moderadora do Módulo sobre o retorno ao trabalho, Catia Duarte: “A vida profissional é muito importante, é o câncer não pode definir até onde a carreira de cada paciente pode ir” e é sobre esse assunto, em como as empresas estão se preparando ou se estão preparadas para receber esse paciente que a CEO da Araetá Estratégia nos fala que “Não conseguimos identificar nenhuma empresa (consultada), que tenha hoje um programa direcionado para esse tema. Não está na pauta, ou está com uma série de ações em outubro, mas não é um cuidado”.

O encerramento contou com um debate interativo sobre a relação entre médicos, pacientes e rede de apoio, reunindo os especialistas Dra. Ana Coradazzi, Dr. Roberto Hegg, a paciente Eny Estevam Rodrigues e representante de rede de apoio, Catia Duarte, com mediação de Fernanda Schwyter. O painel proporcionou uma troca enriquecedora sobre o papel de cada um no enfrentamento do câncer de mama e na construção de um tratamento mais humanizado. Conforme a Dra Ana Coradazzi, dentro da oncologia, o médico tem a oportunidade de construir essa relação com o paciente:
“O que me marcou foram as vezes que eu não consegui ajudar porque eu não consegui estabelecer a relação que eu gostaria. E isso acho que faz a diferença na relação dos médicos com os pacientes, você não precisa ser o melhor amigo do seu paciente, você precisa estar próximo o suficiente para entender o que ele precisa de você, e o mínimo é você entender o contexto dele, a realidade dele, ai você olha para os dados que você dispõe, você olha os recursos que você tem à disposição, que nem sempre são os que a literatura mostra e ai você cria com ele uma estratégia de cuidado que faça sentido e esteja alinhado com o que ele precisa. Isso é a relação médico, paciente, família e equipe, é um construir”.

Agradecimentos
O Cura Talks GBECAM 2025 foi um sucesso! Agradecemos a todos os participantes, palestrantes e mediadores que compartilharam conhecimento e contribuíram para fortalecer a pesquisa clínica como uma ferramenta essencial no combate ao câncer de mama.
Um agradecimento especial ao LACOG e ao GBECAM pela parceria fundamental na realização deste evento, e à Daiichi Sankyo, cujo apoio foi essencial para esta jornada de inovação e cuidado com os pacientes.


Se você não conseguiu acompanhar o evento ou deseja rever os conteúdos apresentados, a transmissão completa está disponível no canal do Instituto Projeto Cura no YouTube: Assista aqui.
Crédito das fotos: Casa da Photo
A Lei nº 14.758/2023, que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) no Sistema Único de Saúde (SUS), entrou em vigor em junho de 2024. Seu principal objetivo é reduzir a incidência do câncer e garantir o acesso integral ao tratamento dos pacientes.
Para que a PNPCC fosse efetivamente implementada, era necessária uma regulamentação urgente, especialmente em aspectos fundamentais como incentivos financeiros, integração entre os União, estados e municípios, definição de metas e capacitação dos profissionais de saúde. Após sete meses de espera, o Ministério da Saúde publicou três portarias (Portarias GM/MS nº 6.590, 6.591 e 6.592) que regulamentam a política. Essas normativas criam a Rede de Prevenção e Controle do Câncer e instituem o Programa de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer no SUS.
As medidas foram pactuadas pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em parceria com o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Entre os avanços mais relevantes, destacam-se:
• Expansão da telessaúde para suporte ao diagnóstico e tratamento remoto;
• Pactuação entre União, estados e municípios para uma responsabilização compartilhada;
• Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) na regulação assistencial;
• Incorporação de cuidados paliativos em todos os níveis de atenção;
• Garantia do diagnóstico do câncer dentro dos prazos legais;
• Capacitação das equipes para rastreamento, diagnóstico e tratamento eficaz;
• Redução de deslocamentos desnecessários e maior adesão ao tratamento.
• Desafios e lacunas na regulamentação
Apesar do progresso representado pelas portarias, ainda persistem incertezas sobre a efetividade da implementação da PNPCC na prática. A regulamentação trata alguns temas de forma excessivamente ampla, sem detalhar mecanismos concretos para sua aplicação, além da ausência de definições claras, como, por exemplo, sobre o financiamento federal para reduzir as disparidades regionais de acesso aos serviços, aspecto fundamental para garantir a viabilidade das ações previstas. Sem esses esclarecimentos, a concretização da política pode enfrentar entraves operacionais e comprometer o acesso equitativo ao tratamento oncológico no SUS.
"Além disso, uma quarta portaria, ainda em discussão, abordará a aquisição de medicamentos oncológicos. Esse texto definirá as regras de acesso aos medicamentos e estabelecerá o componente de assistência farmacêutica em oncologia no SUS.
Diante desse cenário, ainda há dúvidas se as regulamentações serão suficientes para garantir um atendimento oncológico efetivo no SUS. A PNPCC dependerá não apenas das diretrizes estabelecidas, mas também de uma execução eficiente, com financiamento adequado, coordenação entre as entidades federativas e o monitoramento contínuo para que os avanços se traduzam em benefícios reais para os pacientes."
Colaboração: Dra. Jéssica Léda - Advogada
O Instituto Projeto Cura tem o prazer de divulgar o Cura Talks GBECAM – Simpósio para Pacientes, que será realizado no dia 28 de março de 2025, das 8h30 às 18h, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo/SP. O evento integra a programação do Simpósio Multidisciplinar, parte da renomada Conferência de Câncer de Mama LACOG-GBECAM.
Dedicado a pacientes, redes de apoio, representantes de organizações de pacientes, profissionais da saúde, jornalistas e influenciadores, o Cura Talks GBECAM é uma oportunidade única para atualização sobre estudos e pesquisas clínicas, além de compartilhar os mais recentes avanços no tratamento e cuidados com o câncer de mama e que mudou nas condutas atuais. O evento tem como objetivo promover um espaço de diálogo aberto e troca de conhecimentos, em uma linguagem acessível ao público, abordando os avanços científicos com foco nas pesquisas clínicas e no impacto direto para os pacientes.
O simpósio contará com a presença de especialistas renomados na área, que compartilharão suas experiências e inovações. O formato interativo permitirá que os participantes dialoguem diretamente com os palestrantes, tornando o encontro dinâmico e enriquecedor.
As inscrições presenciais para o Cura Talks GBECAM são gratuitas e devem ser feitas através do link: https://www.sympla.com.br/evento/cura-talks-gbecam-simposio-para-pacientes/2799877
Confira a programação (*sujeita a ajustes):
08:30 / 08:50 - WELCOME COFFEE
08:50 / 09:00 - ABERTURA
09:00 / 09:30 - CONHECENDO O CÂNCER DE MAMA: Subtipos e tratamentos
09:30 / 10:00 - PAPO CURA
10:00 / 10:40 - JORNADA DO PACIENTE E A PESQUISA CLÍNICA
10:40 / 11:00 - PAPO CURA
11:00 / 11:30 - INTERVALO
11:30 / 12:15 - HIGHLIGHTS ASCO & SABCS 2024
12:15 / 13:00 - PAPO CURA
13:00 / 14:00 - ALMOÇO
14:00 / 14:30 - COMO AS INOVAÇÕES CHEGAM AOS NOSSOS PACIENTES?
14:30 / 15:00 - PAPO CURA
15:00 / 15:30 - VIDA APÓS O CÂNCER: SEXUALIDADE + PACIENTES JOVENS E O CÂNCER DE MAMA
15:30 / 16:00 - VIDA APÓS O CÂNCER: RETORNO AO TRABALHO, COMO AS EMPRESAS ABORDAM ESSE PROCESSO
16:00 / 16:30 - PAPO CURA
16:30 / 17:00 - INTERVALO
17:00 / 17:50 - DEBATE INTERATIVO: Relação médico – Paciente – Rede de apoio
17:50 / 18:00 - ENCERRAMENTO
O Instituto Projeto Cura se posiciona como parte essencial nas discussões sobre o câncer no Brasil, destacando-se como uma instituição de vanguarda em pesquisas clínicas. Comprometido com a criação de oportunidades para diálogo e aprendizado contínuo, o Cura busca aprimorar o atendimento e elevar a qualidade de vida dos pacientes oncológicos.
O GBECAM – Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama é parceiro do Instituto Projeto Cura neste evento, reforçando a missão conjunta de promover avanços na pesquisa, educação e conscientização sobre o câncer de mama.
Participe do Cura Talks GBECAM e contribua para um futuro mais saudável e informado. Reserve sua vaga e faça parte desta conversa essencial para a luta contra o câncer de mama.
Nos acompanhe pelas Redes Sociais para ter acesso a todas as informações do evento:
Instagram - https://www.instagram.com/projetocura/
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O Cura Talks Breast, evento realizado pelo Instituto Projeto CURA, foi destaque no importante portal médico do Drauzio Varella por abordar a desigualdade racial no contexto do câncer de mama. Gramado (RS) foi palco de um debate essencial sobre os desafios enfrentados por mulheres negras no acesso ao diagnóstico e ao tratamento da doença, além da necessidade de maior representatividade racial nas pesquisas clínicas oncológicas.
Dados alarmantes reforçam a urgência do tema: apesar de mais da metade da população brasileira ser negra (pretos e pardos), apenas 24% das mulheres que realizam exames de mamografia pertencem a este grupo. Em contrapartida, as mulheres negras representam 47% dos casos graves de câncer de mama, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto Avon em parceria com o Observatório de Oncologia, com base em dados do DATASUS entre 2015 e 2021.
Conforme o Portal, outro estudo, publicado na revista Breast Cancer Research and Treatment, revelou que mulheres negras no Brasil são diagnosticadas em estágios mais avançados da doença e apresentam índices de mortalidade três vezes maiores em comparação com mulheres brancas. Nos Estados Unidos, a mortalidade por câncer de mama é 40% maior entre mulheres negras, evidenciando que a desigualdade racial é um fenômeno global.
Durante o Cura Talks Breast, a Dra. Ana Amélia Viana, oncologista clínica e coordenadora do Comitê de Diversidade da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), destacou que as barreiras de acesso e a falta de representação nas pesquisas clínicas dificultam significativamente a jornada das mulheres negras em busca do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. "Para mudarmos esse cenário, é fundamental que as pesquisas clínicas sejam mais inclusivas e reflitam a diversidade da população brasileira", afirmou.
Confira o conteúdo no Portal Drauzio Varella, clicando no link: https://drauziovarella.uol.com.br/oncologia/cancer-de-mama-mulheres-negras-enfrentam-desigualdades-no-diagnostico-e-tratamento-da-doenca/

O Dr. Carlos Barrios, médico oncologista, diretor do Grupo Latino Americano de Investigação Clínica em Oncologia (LACOG) e pesquisador do Grupo Oncoclínicas e do Hospital São Lucas da PUC-RS, também participou do Cura Talks Breast Gramado, trazendo contribuições fundamentais no campo das pesquisas clínicas. O Dr. Barrios é mentor e presença constante nos eventos do Instituto Projeto CURA, colaborando para avanços significativos na área da Oncologia e fez a sua contribuição sobre o assunto:
A evolução do ser humano nas interações sociais tem proporcionado avanços formidáveis em diversas áreas. Tecnologias inovadoras, que permitem melhor controle de doenças, desenvolvimento de novos medicamentos e o aumento da produção de alimentos, têm contribuído para uma elevação significativa da expectativa e da qualidade de vida. Vivemos mais e melhor, reflexo de esforços coletivos em ciência, tecnologia e cooperação global.
Entretanto, é impossível ignorar que os benefícios desses avanços não estão distribuídos de forma equitativa. Discrepâncias no acesso e na disponibilidade de recursos essenciais representam um desafio universal e resultam em desigualdades marcantes entre diferentes países e, muitas vezes, até entre regiões de um mesmo país. Minorias étnicas, raciais e grupos sociais estigmatizados frequentemente ficam à margem, sendo privados de uma participação plena nos avanços que deveriam beneficiar a todos.
Esse panorama não afeta apenas minorias, mas também grandes parcelas da população mundial que vivem fora de regiões privilegiadas, onde o acesso a tecnologias de ponta e cuidados básicos ainda é um luxo distante. Assim, a inequidade, mais do que um problema pontual, se tornou uma característica estrutural que define nossa sociedade global.
Reconhecer essa realidade é o primeiro passo para buscar mudanças. No entanto, é fundamental evitar simplificações. As desigualdades possuem múltiplas dimensões, e propor diagnósticos definitivos ou soluções únicas seria ingênuo. A abordagem deve ser individualizada e contextualizada. Cada um de nós pode identificar as inequidades ao seu redor e atuar localmente, buscando resolver pequenos desafios que, somados, têm o potencial de criar transformações significativas.
Na área da pesquisa clínica, particularmente no campo da oncologia no Brasil, há um esforço crescente para incluir populações historicamente desassistidas. A comunidade médica, por meio de iniciativas como o Projeto Cura e o LACOG, trabalha com um propósito claro: desenhar e conduzir estudos que abordem questões cruciais para todos, especialmente para minorias e populações marginalizadas. O compromisso vai além de gerar conhecimento; é criar soluções transformadoras que impactem vidas de forma ampla e inclusiva.
Essa tarefa, entretanto, é complexa e não pode ser realizada de forma isolada. Ela exige a colaboração ativa de diversos segmentos da sociedade. Construir uma cultura de cooperação, onde cada indivíduo, instituição e setor contribua de acordo com sua capacidade, é essencial. Somente com a união de esforços conseguiremos avançar para um mundo mais justo e igualitário.
O Projeto Cura e o LACOG são exemplos concretos dessa visão. Essas plataformas oferecem oportunidades para a participação ativa de todos os interessados, promovendo inclusão e mobilização em torno de um objetivo comum: reduzir as desigualdades em saúde e garantir que os avanços da ciência beneficiem verdadeiramente a todos. Apoiar essas iniciativas é investir na construção de uma sociedade mais equitativa, impulsionada pelo sonho, dedicação e liderança de voluntários comprometidos.
Trabalhar juntos, com solidariedade e propósito, é o caminho para alcançar um futuro mais justo e promissor para toda a humanidade.
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A Dra. Heloísa Resende, presidente do Comitê Científico do Instituto Projeto CURA, reforçou o compromisso da organização em fomentar pesquisas clínicas que tragam respostas relevantes para a oncologia. "O Instituto CURA atua em três áreas principais: educação e conscientização para o público leigo sobre os benefícios das pesquisas e os direitos dos participantes; debates com lideranças de opinião para identificar entraves nas pesquisas clínicas; e captação de recursos para projetos acadêmicos."
Um exemplo é o Estudo Impacto da extrema vulnerabilidade social & câncer de mama: um estudo de base populacional no Brasil, liderado pelo Dr. Max Mano e apoiado pelo Instituto Projeto CURA. Este projeto visa analisar o impacto de fatores sociais nos resultados do tratamento do câncer de mama no Brasil, auxiliando médicos a entenderem melhor as particularidades de suas pacientes e seus contextos sociais.

A desigualdade racial no câncer de mama é um reflexo das barreiras históricas enfrentadas pela população negra no Brasil, que incluem menor acesso à saúde, diagnósticos tardios e tratamentos menos eficazes. O Cura Talks Breast se mostrou um evento essencial para promover discussões sobre soluções que podem mudar este cenário, além de reforçar a importância da inclusão de mulheres negras em estudos clínicos.
Ao reunir especialistas e fomentar debates construtivos, o Instituto Projeto CURA reafirma seu compromisso com a redução das desigualdades e a construção de um futuro mais justo e igualitário para todas as mulheres.
O Dr. Carlos Barrios, que é presença constante nos eventos do Instituto Projeto Cura, onde atua como Mentor em temas essenciais no campo das pesquisas clínicas, contribuindo para avanços significativos na área da Oncologia, foi reconhecido na edição de 2024 do levantamento anual Highly Cited Researchers, da consultoria acadêmica Clarivate Analytics.
Atuando como Médico Oncologista, Diretor do Grupo Latino Americano de Investigação Clínica em Oncologia (LACOG) e Pesquisador do Grupo Oncoclínicas e do Hospital São Lucas da PUC-RS, Dr. Carlos Barrios recebe o mérito desse prestigiado ranking que destaca estudiosos internacionais considerados entre os mais influentes do mundo.
O Instituto Projeto Cura acredita que as pesquisas clínicas são pilares fundamentais para transformar a ciência em soluções concretas que impactam diretamente a vida das pessoas. Guiado por uma missão voltada fomentar as pesquisas clínicas e ao compromisso com a sociedade, o Cura trabalha para promover avanços significativos na área da saúde, especialmente no campo da oncologia.
Esse compromisso se reflete na parceria com profissionais renomados, como o Dr. Carlos Barrios, e o reconhecimentos como o do levantamento Highly Cited Researchers 2024, é uma prova de que a dedicação e o rigor científico geram impactos que transcendem barreiras geográficas, beneficiando pacientes e profissionais de saúde em escala global.
O Instituto enxerga a pesquisa clínica como uma ferramenta para desenvolvimento de novos tratamentos e também como um meio de dar voz à sociedade civil. Por meio de iniciativas de advocacy, o Cura busca ampliar o acesso à informação, fortalecer a relação entre pesquisadores, pacientes e governos, e incentivar políticas públicas que priorizem a ciência e a saúde.
A frase “Pesquisas salvam vidas” encapsula a essência do trabalho do Instituto Projeto Cura. Por isso, o Cura continuará investindo em iniciativas que fomentem a pesquisa, aproximando profissionais de saúde, comunidades científicas e a sociedade em geral.
O Instituto Projeto Cura, com muito orgulho e admiração, parabeniza o Dr. Carlos Barrios por mais esse reconhecimento e reforça a importância das pesquisas clínicas para o desenvolvimento de novos tratamentos e o aumento da qualidade de vida dos pacientes.
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Consulte a lista de Pesquisadores: https://clarivate.com/highly-cited-researchers/
Reunião promoveu discussões sobre o papel do setor público e privado no avanço da pesquisa clínica e já está disponível no YouTube
No último dia 8 de novembro, o Instituto Projeto Cura realizou a 5ª edição do Cura Meetings, que aconteceu durante o XXV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica (SBOC), no Rio de Janeiro. O evento reuniu médicos, profissionais da saúde, representantes da indústria farmacêutica e do governo para debater o tema “Financiamento das pesquisas clínicas: coalizão sociedade médica e civil, governo e indústria farmacêutica em prol das pesquisas clínicas.”
A sessão foi um marco para discutir a necessidade de investimento conjunto e abordou como a união de esforços entre setores público e privado pode fomentar o desenvolvimento de novos tratamentos para o câncer. Os palestrantes convidados – Renato Porto (Interfarma), Pedro Ivo Sebba Ramalho (Ministério da Saúde) e Igor Bueno (FINEP) – trouxeram importantes perspectivas sobre o papel dos investimentos no setor oncológico.
Segundo Dr. Pedro Ivo, falando em nome do Ministério da Saúde:
“Temos algumas oportunidades grandes para melhorar esse ambiente e fazer com que a gente tenha cada vez mais uma capacidade de execução de projetos dessa natureza, falando especificamente em pesquisa em oncologia e, uma dessas oportunidades é a gente qualificar mais as instituições e ao mesmo tempo divulgar mais o programa e as formas de acesso ao programa, o que inclui também a captação de doações para os projetos.”
Citamos a colocação do Dr. Carlos Barrios que se posicionou falando:
“Acho que o país carece, do ponto de vista político, de estratégias que não só sejam estáveis, continuadas, que tenham um futuro e que esse futuro as pessoas fiquem sabendo que vai ter chamada no mês de novembro, vai ter chamada no mês de janeiro e que as pessoas possam se preparar, porque a instabilidade do processo e a complexidade e a falta de divulgação, eventualmente compromete o processo de acesso e o objetivo que o governo tem.”
Ainda segundo o Dr. Barrios:
“É uma questão de amadurecimento, o processo do apoio que pode vir do poder público eu pensaria mais em estruturar dentro do governo que fosse mais uniforme, mais claro de entender, mais previsível e obviamente de continuidade e, reconhecendo as dificuldades e a mínima participação que o Brasil tem na Pesquisa Clínica internacional, se não haveria por parte do governo pelo menos parte desses recursos de destinar verba para a sustentação das estruturas de pesquisa.”
Durante o debate, o Dr. Igor Bueno fez a sua colocação:
“A gente conseguir agora, tendo essa previsibilidade, essa continuidade, conseguimos saber o que é necessário, estratégico e qual o foco, eu acho que é fundamental e, fóruns como esse são fundamentais para a gente conseguir entender o público e o demandante. O setor público com as suas iniciativas, a FINEP com a sua chamada pública, operando o fundo e, qual a necessidade da indústria, qual a necessidade do pesquisador. Conversando a gente consegue fazer o encontro do que a FINEP vai apoiar e da demanda das instituições, esse é o desafio a partir que a gente tem essa previsibilidade e continuidade do recurso estável para apoiar a pesquisa.”
Ainda durante o debate do 5º Cura Meetings, Dr. Fábio Franke expõe que:
“As regras (sobre as pesquisas) ainda não estão claras, por isso que a regulamentação ela é urgente, para que a gente possa ter regras mais claras e atrair mais pesquisas, capacitar mais investigadores e que tenham propostas. E, esse é o objetivo do Cura, propostas que respondam as nossas questões locais, estudos que demostrem a realidade da nossa população, que tenham uma diversidade étnica enorme e extremamente interessante, que podemos fazer protocolos que sejam mais inclusivos, que podemos usar esses dados e esse conhecimento para o avenço do SUS, que vai poder então definir melhor as estratégias de políticas públicas. Então, tudo está interligado, mas se nós não desburocratizarmos o sistema e não criarmos regras claras a gente vai continuar sempre esbarrando nas mesmas dificuldades.”
Na sua participação durante o debate, Dr Renato Porto falou que:
“Sobre regulamentação, o Brasil não tinha nenhum marco legal sobre pesquisa clínica, e agora nós temos. Dificuldade que temos em regulamentar, de fato tem algumas situações, e falando de uma maneira muito sintética, nós temos ainda uma percepção cultural do que é pesquisa clínica e ensaio científico muito ruim no país e talvez isso seja um pouco de a gente não ter feito pesquisa ao logo dos anos passados então, a gente precisa em algum momento começar e começar rápido.”
O Instituto Projeto Cura agradecemos à moderadora Dra. Heloisa Magda Resende, Presidente do Comitê Científico da instituição e aos debatedores Dr. Carlos Barrios e Dr. Fabio Franke, que enriqueceram as discussões com suas experiências. Fernanda Schwyter, presidente do Instituto Projeto Cura, destacou a relevância deste evento como um espaço essencial de troca e colaboração.
O 5º Cura Meetings reforçou o compromisso de ampliar o acesso à ciência e à inovação no Brasil, promovendo oportunidades para que novas pesquisas sejam viabilizadas. O conteúdo completo do evento já está disponível no YouTube para aqueles que desejam se aprofundar nas discussões e refletir sobre o futuro da oncologia no país.
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Quer assistir aos debates completos? Acesse o evento na íntegra no YouTube
Link: https://www.youtube.com/watch?v=GmnKpwDIVZQ
Instituto Projeto Cura marca presença no XXV Congresso SBOC com destaque para advocacy em oncologia
No dia 07 de novembro, Fernanda Schwyter, presidente do Instituto Projeto Cura, participou como palestrante no XXV Congresso da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), na sessão “A relevância das ações de advocacy na oncologia: acesso & pesquisas clínicas”. Durante sua apresentação, Fernanda destacou a importância das organizações não governamentais (ONGs) na conscientização da sociedade sobre os benefícios das pesquisas clínicas e seu impacto no acesso a tratamentos inovadores.
O evento também contou com um momento de confraternização, no qual Fernanda se reuniu com membros do Comitê Científico do Instituto Projeto Cura, reforçando as parcerias e a troca de conhecimentos entre especialistas da área.
O Instituto Projeto Cura agradece à SBOC pelo convite e pela oportunidade de contribuir para discussões tão relevantes, reafirmando seu compromisso com a inovação, a pesquisa e o acesso à saúde para todos.
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Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura é uma organização sem fins lucrativos dedicada à conscientização e ao financiamento de pesquisas clínicas no Brasil, atuando há 10 anos para ampliar o acesso a tratamentos inovadores e combater o câncer. Mais informações estão disponíveis no site do Instituto e nas redes sociais: Instagram, Facebook, YouTube e LinkedIn.
Evento reúne lideranças da medicina, governo, sociedade civil e indústria farmacêutica para debater uma coalizão em prol das pesquisas clínicas no combate ao câncer
O Instituto Projeto Cura realizará a 5ª edição do Cura Meetings, evento integrado ao XXV Congresso da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), para discutir o tema “Financiamento das pesquisas clínicas: coalizão sociedade médica e civil, governo e indústria farmacêutica em prol das pesquisas clínicas.” O encontro ocorrerá em 8 de novembro de 2024, das 14h30 às 16h15, na sala IBIZA II do Windsor Oceânico, e reunirá importantes nomes da saúde, da pesquisa, do governo e da indústria farmacêutica para debater a relevância da união entre setores para fortalecer o financiamento das pesquisas oncológicas no Brasil.
O evento será um espaço exclusivo para profissionais inscritos no Congresso SBOC e abordará os desafios e oportunidades de alavancar o financiamento para estudos clínicos, com o objetivo de tornar o Brasil um centro de inovação e desenvolvimento na oncologia. Na programação, especialistas discutirão como a colaboração entre sociedade civil, setor privado e governo pode impulsionar a pesquisa clínica no país e assegurar que tratamentos inovadores estejam ao alcance de mais brasileiros.

Programação – 5º Cura Meetings | Instituto Projeto Cura
Agenda:
Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura é uma organização sem fins lucrativos que promove a conscientização e a captação de recursos para estudos clínicos independentes e acadêmicos na área de oncologia, visando combater o câncer no Brasil. Há 10anos, o Instituto tem liderado o apoio à pesquisa e incentivado o engajamento de profissionais da saúde e sociedade civil no financiamento de estudos, buscando ampliar o acesso a tratamentos inovadores para pacientes brasileiros. Mais informações estão disponíveis no site do Instituto e nas redes sociais: Instagram, Facebook, Youtube e LinkedIn
Serviço:
“O Cuidado Começa com a Informação”, será o foco da Campanha Outubro Rosa 2024 do Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura se une mais uma vez à Campanha Outubro Rosa, reforçando a importância da conscientização e prevenção do câncer de mama. Em 2024, o tema central da nossa campanha será "O cuidado começa com a informação", um chamado à reflexão sobre como o conhecimento pode salvar vidas.
A cada ano, milhares de mulheres enfrentam o desafio do câncer de mama. No entanto, com acesso à informação correta, o caminho desde o diagnóstico até o tratamento pode ser mais claro e menos solitário. O objetivo da nossa campanha é disseminar conhecimento de qualidade, empoderar mulheres e suas redes de apoio, além de destacar o papel fundamental dos profissionais de saúde nesse processo.

Cura Talks Breast - um evento de informação
Um dos pilares da campanha deste ano será o Cura Talks Breast, um evento que reuniu especialistas renomados, pacientes e ativistas para discutir os avanços, desafios e experiências na luta contra o câncer de mama. O evento, que aconteceu no dia 29 de agosto, durante o 18º Congresso Câncer de Mama Gramado, foi além do compartilhamento de dados técnicos — foi um espaço para diálogos que promovam esperança e ação.
Palestrantes e debatedores tiveram temas variados, desde novos métodos de diagnóstico e tratamentos até trocas de experiências e relatos de influenciadoras e jornalistas.
Conforme a Presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter:
“Nosso objetivo é utilizar o evento Cura Talks Breast e seus temas de grande relevância, na campanha de Outubro Rosa deste ano, mostrando que, além da ciência e da medicina, o autocuidado começa com o acesso à informação.”
O Poder da informação no cuidado com a saúde da mulher
Ao longo do mês de outubro, o Instituto Projeto Cura vai compartilhar conteúdos educativos sobre o câncer de mama, abordados no Cura Talks Breast, incluindo:
Além de proporcionar acesso à informações essenciais, queremos criar uma rede de apoio que amplifique a mensagem da conscientização. Encorajamos o público a interagir, compartilhar suas histórias e aprender com os especialistas.
O Instituto Projeto Cura convida sociedade a acompanharem nossas ações durante o Outubro Rosa. O cuidado começa com a informação, e juntos podemos criar uma comunidade mais consciente, forte e solidária. A informação é o ponto de partida para um futuro onde o câncer de mama seja detectado e tratado precocemente, possibilitando mais vidas salvas.
Neste Outubro Rosa, vamos reafirmar: o cuidado começa com a informação.
No último dia 29 de agosto, Gramado no Rio Grande do Sul, foi palco do Cura Talks Breast, um evento idealizado pelo Instituto Projeto Cura, realizado em paralelo ao 18ºCongresso Câncer de Mama Gramado e que reuniu mais de 50 convidados e participantes, entre representantes de organizações de pacientes, profissionais da saúde, jornalistas e influenciadores. Com quase 10 horas de programação intensa, o evento foi um sucesso, proporcionando insights valiosos sobre a importância das pesquisas clínicas e os avanços no tratamento e cuidados do câncer de mama.
O dia começou com Catia Duarte, Conselheira do Instituto Projeto Cura, que apresentou as informações gerais e orientações para os participantes. Em seguida, Fernanda Schwyter Presidente da organização deu início às atividades com uma abertura inspiradora, preparando o terreno para as discussões que se seguiram.

Entre os momentos dos painéis, o oncologista Dr. Pablo Barrios trouxe uma visão aprofundada sobre a complexidade do câncer de mama em sua palestra "Câncer de Mama: quem é você?". Logo depois, o mastologista Felipe Zerwes destacou a importância do diagnóstico precoce na evolução do tratamento, apresentando um panorama do cenário atual e os desafios enfrentados.
Um dos pontos altos do evento foi o debate que reuniu representantes de importantes organizações como Camaleão, Femama, Américas Amigas e AMUCC. Durante uma hora, os participantes discutiram os avanços e desafios no campo da oncologia mamária, enriquecendo o evento com diferentes perspectivas.

Após um breve intervalo, a Dra. Heloisa Resende abordou a relevância das pesquisas clínicas e a importância da regulação, seguida de um debate moderado por Fernanda Schwyter. O destaque da manhã ficou por conta da mesa redonda com influenciadoras como Claudia Bartelle, Jussara Del Moral, Carol Magalhães e Gi Charaba. Elas compartilharam suas experiências e discutiram o impacto dos onco-influencers na disseminação de informações sobre o câncer de mama, gerando reflexões profundas entre os presentes.


À tarde, sessões interativas trouxeram à tona questões sobre desigualdades no acesso ao tratamento do câncer de mama e a importância do tema na agenda política e no interesse da sociedade civil. As palestras da Dra. Ana Amelia Viana, Dra. Fernanda Bairros, Mônica Leal e Cíntia Seben foram especialmente impactantes, proporcionando discussões ricas e esclarecedoras.
Outro momento importante foi a discussão sobre a jornada das pacientes metastáticas, conduzida pelos renomados oncologistas Dr. Carlos Barrios e Dr. Gustavo Werutsky. Eles abordaram a questão da longevidade e qualidade de vida das pacientes, trazendo uma nova perspectiva sobre a sobrevivência ao câncer de mama metastático.
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A Dra. Alessandra Morelle abordou em sua sessão o impacto das novas tecnologias e da inteligência artificial no tratamento do câncer de mama, apontando para o futuro da oncologia.

O evento foi finalizado com uma sessão especial, onde as jornalistas Cristina Ranzolin, Alice Bastos Neves e Duda Streb compartilharam suas perspectivas sobre a veiculação de informações sobre o câncer de mama na mídia, proporcionando um encerramento inspirador e informativo.

O Cura Talks Breast 2024 consolidou-se como um espaço essencial para a troca de conhecimentos e experiências, reafirmando o compromisso com o avanço das pesquisas e tratamentos do câncer de mama no Brasil. A gravação do evento estará disponível nas redes sociais do Instituto Projeto Cura, permitindo que as discussões continuem a reverberar e alcancem um público ainda maior.
Assista ao Cura Talks Breast Gramado.

O Cura Talks Breast Gramado foi, sem dúvida, um marco na promoção da pesquisa e do conhecimento em oncologia, reforçando a importância de unir esforços para garantir avanços contínuos na luta contra o câncer de mama.
Com a missão de promover a pesquisa clínica em prol da oncologia, o Instituto Projeto Cura, com o Cura Talks Breast Gramado, reafirma seu compromisso de que a cura começa na pesquisa, e que pesquisas salvam vidas.

Na foto: Fernanda Schwyter, Presidente do Instituto Projeto Cura; Dr. Felipe Zerwes, Dr. Carlos Barrios e Dr. Antônio Frasson, idealizadores do Congresso Câncer de Mama Gramado; e Cátia Duarte, Conselheira do Instituto Projeto Cura.
O Cura Talks Breast teve o patrocínio de: Daiichi Sankyo, Lilly, MSD e Novartis.
Os avanços no tratamento, que estão mudando a perspectiva de vida das pacientes, vão ser discutidos no Cura TALKS Breast Gramado - evento gratuito e aberto ao público -no dia 29 de agosto
"Nós temos que mudar a nossa percepção do câncer de mama metastático em face ao que temos de avanços no manejo e tratamento. O trabalho de todos é dar luz e atenção para essas pacientes que até agora estavam escondidas", diz o oncologista Dr. Carlos Barrios, que é diretor do Grupo Latino Americano de Investigação Clínica em Oncologia (LACOG). A palestra do especialista é um dos destaques do evento. Segundo o médico, nos últimos anos, as mulheres com câncer metastático estão vivendo mais tempo e algumas delas até conseguido a cura da doença. Parte das novas medicações já está disponível no SUS.
A participação das mulheres brasileiras em pesquisas é uma das bandeiras defendidas pelo Cura, por isso um dos destaques é o painel A navegação do perfil individual das pacientes na sua jornada do CA de mama. Uma das palestrantes será a médica baiana Dra. Ana Amélia de Almeida Viana, do Comitê de Diversidade da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Segundo a especialista, as mulheres negras morrem mais de CA de mama no Brasil, sendo que uma das explicações é de que as negras têm o diagnóstico de câncer de mama em fases mais avançadas da doença, dificultando seu tratamento. "O problema é que a população negra do nosso país tem menos acesso a exames diagnósticos tratamento especializado. Além do que é raro ver mulheres negras representadas nas campanhas. Daí muitas têm dificuldade de enxergar que a mensagem da importância do cuidado com a saúde é para elas também."
O Cura TALKS Breast Gramado, idealizado pelo Instituto Projeto Cura, vai ser realizado como uma programação paralela ao 18º Câncer de Mama Gramado, congresso exclusivo paramédicos. Parte destes especialistas também vai participar das palestras do Cura Talks Breast.
A divulgação de informações seguras, evitando fake news, é outra preocupação do evento. Por isso, jornalistas e influenciadoras foram convidadas para participar de mesas-redondas. Entre elas, a gaúcha Claudia Bartelle, que já teve câncer de mama. "Nosso papel é de extrema importância, pois já que influenciamos temos quefazer isso com propósito. Já que podemos influenciar que seja para o bem e para conscientizar que as mulheres precisam se cuidar e prestar atenção no seu corpo. Importante lembrar de termos uma agenda de saúde. A fala de cada uma de nós pode salvar muitas vidas. Esse é o meu papel na rede social”, destaca. Já o tema do encerramento será o Paciente de CA de Mama e a informação através dos olhos de quem dá a notícia. Participarão as jornalistas Cristina Ranzolin, Alice Neves e Eduarda Streb.
Sobre a Organização do Evento: o Instituto Projeto Cura é uma entidade sem fins lucrativos que se dedica a conscientizar a sociedade sobre os benefícios das pesquisas clínicas. A entidade, de vanguarda na América Latina, incentiva que profissionais da área da saúde sejam pesquisadores e capta recursos para financiar os estudos científicos independentes ou acadêmicos, através da promoção de eventos científicos, esportivos ou sociais. A organização também recebe doações de pessoas físicas ou jurídicas – de maneira direta ou indireta – através da doação ou dedução de imposto de renda, por exemplo.
Serviço: Cura TALKS Breast Gramado
Data: 29.08.24 - das 9 às 18h
Público alvo: organizações de pacientes, jornalistas, influenciadores digitais e público em geral
Local : Hotel Serrano - Av. das Hortênsias, 1480
Inscrições gratuitas para participação presencial no site: https://www.sympla.com.br/evento/cura-talks-breast/2545649
Assessoria de Imprensa:
Melissa Gass - 51 99573.5372
Flávia Marroni - 51 99877.8913
Evento gratuito e aberto ao público - Cura TALKS Breast Gramado - traz especialistas renomados para discutir novos tratamentos e a importância de fontes seguras sobre a doença
O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no país. Por isso, a importância de se incentivar a realização de pesquisas clínicas acadêmicas. A presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, organizadora do evento, ressalta que:
"precisamos conhecer nossa população e realizar mais estudos para responder perguntas sobre a incidência da doença na nossa população e assim poderemos conhecer melhor as peculiaridades da doença enfrentada por tantas brasileiras".
O Cura TALKS Breast Gramado vai ser realizado como uma programação paralela ao 18º Câncer de Mama Gramado, congresso exclusivo para médicos. Parte destes especialistas também vai participar das palestras do Cura Talks Breast, apresentando os avanços nos tratamentos, inclusive, do câncer metastático.
Outro foco do encontro será a discussão sobre a importância da disseminação de conteúdos confiáveis, evitando fake news e desserviços. Por isso, formadores de opinião -imprensa, entidades de pacientes e influenciadoras digitais - são o público-alvo do Cura TALKS Breast Gramado.
Estatística: de acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 73.610 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100.000 mulheres (INCA, 2022).
O Instituto Projeto Cura é uma entidade sem fins lucrativos que se dedica a conscientizar sociedade sobre os benefícios das pesquisas clínicas. A entidade, de vanguarda na América Latina, incentiva que profissionais da área da saúde sejam pesquisadores e capta recursos para financiar os estudos científicos independentes ou acadêmicos, através da promoção de eventos científicos, esportivos ou sociais. A organização também recebe doações de pessoas físicas ou jurídicas – de maneira direta ou indireta – através da doação ou dedução de imposto de renda, por exemplo.

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Serviço: Cura TALKS Breast Gramado
Data: 29.08.24 -das 9 às 18h
Público alvo: organizações deorganizaçõesde pacientes, jornalistas, influenciadores digitais e público em geral
Local : Hotel Serrano - Av. das Hortênsias, 1480
Inscrições gratuitas para participação presencial no site: ttps://www.sympla.com.br/evento/cura-talks-breast/2545649
O Prêmio idealizado pelo Instituto Projeto Cura, entidade sem fins lucrativos, foi criado para prestar uma homenagem a Renata Thormann Procianoy, estimular a filantropia e reconhecer investigadores no campo da oncologia, incentivando o aumento de estudos acadêmicos no Brasil. Este ano, o vencedor da 6ª Edição do Prêmio foi conhecido no dia 22 de junho, em São Paulo.
Vencedor da 6ª Edição do Prêmio Renata Thormann Prociany
O vencedor do Prêmio Renata Thormann Procianoy de 2024 foi o Estudo HERCULES, tendo o Dr. Fernando Maluf como investigador principal, desenvolvido em centros de pesquisa por todo o Brasil.
Coordenado pelo Lacog Cancer Reseach - LACOG, o estudo apontou um novo caminho para o tratamento de câncer de pênis avançado, com imunoterapia associada à quimioterapia. Os resultados até aqui são impressionantes: 33 pacientes testados desde 2020, dos quais 75% deles tiveram alguma redução no volume tumoral e 39,4% apresentaram redução significativa.

O prêmio foi entregue pela presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, ao lado dos doutores Fabio Franke e Antonio Buzaid, ao Dr. Fernando Maluf, durante o l Simpósio Rede Vencer o Câncer de Pesquisa Clínica, organizado pelo Vencer o Câncer.
Uma novidade da 6ª Edição do Prêmio, é que ele fez uma menção de reconhecimento ao estudo avaliado em segundo lugar, reforçando a necessidade de estimular e incentivar novos investigadores no enfrentamento do câncer. O prêmio de reconhecimento foi concedido à Dra. Maria Cecília Mathias pelo Estudo: impacto na sobrevida de mutações de KRAS no câncer colorretal metastático em primeira linha de tratamento (Nº Abstract: 3547 - Instituição: ICESP)
O prêmio é uma história inspiradora de amor
A história por trás do prêmio é profundamente tocante. Nora Thormann, psiquiatra, enfrentava um problema de saúde e não encontrava um tratamento eficaz dentro dos protocolos existentes. Porém, sua filha Renata Thormann Procianoy, sabendo da importância das pesquisas, durante dois anos procurou por estudos inovadores que pudesse ajudar sua mãe. Essa busca resultou na inclusão de Nora em uma pesquisa clínica coordenada pelo Dr. Roberto Miranda, no hospital MD Anderson, da Universidade do Texas, nos EUA. A pesquisa procurava entender a relação das próteses mamárias com alguns tipos raros de canceres de mama. E assim Nora teve remissão da sua doença.
Infelizmente, poucos meses após a cura de Nora, Renata sofreu um acidente de carro vindo a falecer. O depoimento de Nora pode ser conferido abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=ohLeWAOaBkg
Histórico de vencedores anteriores
2019: Dr. Thiago Bueno de Oliveira
O primeiro vencedor do Prêmio Renata Thormann Procianoy foi o Dr. Thiago Bueno de Oliveira. Sua pesquisa inovadora focou na avaliação de células tumorais circulantes em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, oferecendo novas perspectivas para o monitoramento e tratamento dessa condição.
2020: Dr. Fernando Maluf
Em 2020, o Dr. Fernando Maluf foi premiado por seu estudo sobre uma nova droga para o tratamento do câncer de próstata avançado. A pesquisa, realizada em 14 centros de pesquisa no Brasil, destacou-se por seus resultados promissores e pelo potencial impacto na vida de muitos pacientes.
2021: Dra. Luciana Landeiro
A Dra. Luciana Landeiro foi a vencedora de 2021 com seu estudo sobre o uso de aquecedor elétrico de mãos para reduzir o desconforto durante o resfriamento do couro cabeludo. Esta técnica visa prevenir a alopecia induzida por quimioterapia, melhorando a qualidade de vida dos pacientes durante o tratamento.
2022: Dra. Verônica Torres
Em 2022, a Dra. Verônica Torres foi reconhecida pelo seu estudo sobre a equação 2021 CKD-EPI sem coeficiente racial em adultos com tumores sólidos. Sua pesquisa trouxe importantes insights para a avaliação da função renal em pacientes oncológicos, promovendo uma abordagem mais inclusiva e precisa.
2023: Dra. Fernanda Bronzon Damian
A mais recente vencedora, em 2023, foi a Dra. Fernanda Bronzon Damian. Seu estudo Lacog 1018 foi destacado durante o Best of Asco 2023 - Edição Brasil, demonstrando avanços significativos no tratamento oncológico e reafirmando a importância de pesquisas contínuas e inovadoras.




A Comissão Científica responsável por avaliar e julgar os estudos brasileiros apresentados no ASCO 2024, que ocorreu em Chicago entre os dias 30 de maio e 4 de junho, é composta por renomados oncologistas. Em ordem alfabética, os membros são: Dra. Abna Vieira, Dr. Max Mano, Dr. Cristiano de Pádua Souza, Dr. Eduardo Romero, Dr. Fernando Moura, Dr. Guilherme Harada, Dra. Mariana Scarantini e Dr. Pedro Neffá.
Conforme Fernanda Schwyter, fundadora e presidente do Instituto Projeto Cura: “É uma enorme satisfação estimularmos o desenvolvimento do conhecimento científico no país, colaborar com o aperfeiçoamento do tratamento em nível mundial e melhorar o desfecho da qualidade de vida dos pacientes”.
O Prêmio Renata Thormann Procianoy é uma importante homenagem aos pesquisadores e investigadores pela dedicação e inovação no campo da oncologia. Ele homenageia a memória de Renata Thormann Procianoy, incentiva e reconhece os esforços de pesquisadores que estão na vanguarda da luta contra o câncer, contribuindo para um futuro onde diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes sejam uma realidade para todos.
Agora, o Projeto virou a Lei 14.874/2024.
No dia 26 de maio de 2024, o Presidente da República sancionou o Projeto de Lei 6007/2023, agora conhecido como Lei 14.874/2024, que estabelece diretrizes sobre a pesquisa com seres humanos e institui o Sistema Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. A publicação no Diário Oficial da União – DOU, marca um avanço significativo na regulamentação e ética das pesquisas clínicas no Brasil. No entanto, dois pontos do PL foram vetados e estão sujeitos à deliberação do Congresso Nacional em 30 dias corridos:
§ 3º do art. 24 do Projeto de Lei - A necessidade de comunicar ao MP a participação de membros de grupos indígenas em pesquisas: “Em que pese a boa intenção do legislador, o dispositivo, ao prever que a participação de membro de grupo indígena em pesquisa deverá ser comunicada ao Ministério Público, fere o princípio da isonomia e aponta para possível situação de tutela estatal em relação aos povos indígenas, condição já superada pela legislação.”
Inciso VI do art. 33 do Projeto de Lei - O fim do fornecimento de medicamentos experimentais aos pacientes após 5 anos de sua disponibilidade comercial no País: “Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer prazo de cinco anos para a continuidade do fornecimento gratuito do medicamento experimental após o encerramento do estudo”.
A sanção da Lei 14.874/2024 representa um passo importante para a ética e regulamentação nas pesquisas clínicas, e o Instituto Projeto Cura continuará a trabalhar incansavelmente para promover a saúde e o bem-estar através de pesquisas, permanecendo atento aos desdobramentos desta lei no Congresso Nacional e divulgará qualquer novidade relevante.

Reflexos do evento Cura Talks - Maio
A sanção do PL 6007/2023 veio logo após a realização do evento Cura Talks - Maio Mês das Pesquisas, realizado no dia 21 de maio em São Paulo. O evento, organizado pelo Instituto Projeto Cura em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), deu continuidade ao tema "Caminhos Regulatórios da Pesquisa Clínica no Brasil". Este foi um espaço fundamental para discutir e compreender os direitos dos participantes de pesquisa dentro do cenário do Projeto de Lei.
O Cura Talks Maio contou com a presença das advogadas Angela Kung e Anna Luiza Bertin, ambas relatoras do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (CEP/UNIFESP). Elas proporcionaram uma visão detalhada sobre os aspectos legais e éticos das pesquisas clínicas no Brasil, destacando os benefícios que essas mudanças trarão para o sistema de saúde. Fernanda Schwyter, Presidente do Instituto Projeto Cura foi a anfitriã e mediadora do evento, que contou também com as boas-vindas da Presidente da SBOC, Dra Marisa Madi.
Maio é o mês de conscientização sobre as Pesquisas Clínicas e o Instituto Projeto Cura, nesse mês e em todos os outros do ano, se mantem empenhado em promover eventos que informem e eduquem a sociedade sobre a importância das pesquisas clínicas e os direitos dos participantes.
Se você perdeu a transmissão do Cura Talks Maio ou deseja rever os momentos mais importantes, a gravação está disponível em nosso canal no YouTube. Não perca essa oportunidade de se atualizar sobre um tema tão relevante para o avanço da ciência e da saúde no Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=_B3EAQ5epZM&t=326s
O Instituto Projeto Cura segue comprometido em acompanhar e divulgar todas as atualizações sobre a Lei 14.874/2024 e os impactos que trará para o futuro da pesquisa clínica no país.







O compromisso do Cura com a Pesquisa Clínica
Os eventos promovidos pelo Instituto Projeto Cura, como o Cura Talks, Cura Meetings, bem como iniciativas como o Movimento Pesquisas Salvam Vidas, desempenham um papel essencial na disseminação de informações e na conscientização sobre a importância das pesquisas clínicas. Essas ações educam o público sobre os avanços e desafios na área da saúde, além de promoverem um engajamento ativo da comunidade, leiga e médica, estimulando a participação e o apoio às pesquisas.
Nós, membros do Instituto Projeto Cura, instituição vanguardista na América Latina, estamos felizes por vermos nosso trabalho sendo compreendido pela sociedade e alcançando seus objetivos, liderando a missão de fortalecer, expandir a pesquisa clínica, contribuindo significativamente para o progresso científico, melhoria da qualidade de vida dos pacientes oncológicos e aumentando os recursos para financiamento dos estudos acadêmicos na região.
O Instituto Projeto Cura tem atuado em defesa dos benefícios das pesquisas clínicas para todo o sistema de saúde do Brasil e da necessidade de ampliar o acesso dos pacientes aos estudos clínicos. Há quase 10 anos já apoiamos o financiamento de 11 pesquisas, em diferentes tipos de tumores.
Nos últimos meses, estivemos atentos para entender e esclarecer a população sobre pontos importantes do PL 6007/23, que regulamentará a pesquisa clínica no Brasil, pois direitos e obrigações são garantidos no nosso pais, através das leis.
Em meio aos desafios, compartilhamos a aprovação do PL 6007/2023, um marco para a regulamentação das pesquisas no Brasil.
No Brasil, as leis são a base que sustenta nossos direitos e deveres. E quando se trata de ciência e pesquisa, a regulamentação é fundamental para garantir avanços seguros e éticos.
O recente marco da aprovação do PL 6007/2023 é um exemplo disso. Esta Lei é essencial para a regulamentação das pesquisas clínicas em nosso país, estabelecendo diretrizes claras e protegendo tanto os participantes quanto os pesquisadores.
Neste caminho rumo à aprovação, o papel do Instituto Projeto Cura foi fundamental, pois liderou esforços para a sua concretização e esclareceu os pontos importantes do PL e, através de abordagens nas Redes Sociais, de intervenções junto a órgãos governamentais e de eventos como o Cura Talks – Caminhos regulatórios da pesquisa clínica no Brasil, que aconteceu no dia 15 de março em São Paulo (Link do evento: https://www.youtube.com/watch?v=4EtyifKKOQE&t=4981s). Neste processo, o Cura também demonstrou seu compromisso em garantir que os pacientes tenham acesso equitativo às oportunidades de pesquisa clínica.
Defendemos firmemente que "Pesquisas salvam vidas". Por isso, é essencial ter uma legislação que assegure os direitos e deveres na área da pesquisa científica no Brasil, garantindo a segurança, a ética e a qualidade dos estudos realizados.
O Instituto Projeto Cura tem a importante atuação na defesa do acesso dos pacientes às pesquisas clínicas em oncologia no Brasil. O Cura destaca-se, há quase 10 anos, por sua dedicação em promover uma cultura da pesquisa clínica ética e acessível, e na conscientização e educação da sociedade civil, informando sobre os seus benefícios para o sistema de saúde, como elas impulsionam a inovação médica e tem o potencial de transformar vidas.

Pontos que destacam como as leis desempenham um papel fundamental na regulamentação da pesquisa clínica no Brasil:
Proteção dos participantes: A regulamentação por meio de leis estabelece diretrizes claras para garantir a segurança e o bem-estar dos participantes das pesquisas clínicas. Isso inclui protocolos de consentimento informado, monitoramento de eventos adversos e garantias de que os participantes sejam tratados com dignidade e respeito.
Ética na pesquisa: As leis fornecem um arcabouço ético para orientar a condução das pesquisas clínicas. Elas definem padrões éticos e morais que os pesquisadores devem seguir, garantindo que a pesquisa seja realizada de forma justa, transparente e com integridade científica.
Qualidade dos estudos: A regulamentação por meio de leis ajuda a garantir a qualidade dos estudos clínicos, estabelecendo padrões para o desenho do estudo, a coleta e análise de dados, e a divulgação dos resultados. Isso contribui para a confiabilidade e credibilidade da pesquisa realizada no país.
Fomento à inovação: Ao fornecer um ambiente regulatório estável e previsível, as leis podem atrair investimentos e colaborações, impulsionando avanços na área da saúde.
Alinhamento internacional: As leis que regulamentam a pesquisa clínica no Brasil podem garantir que o país esteja alinhado com padrões internacionais de boas práticas clínicas. Isso facilita a colaboração com pesquisadores e instituições estrangeiras, promovendo o intercâmbio de conhecimento e a participação em estudos multicêntricos.
Confiança pública: Uma legislação robusta e transparente aumenta a confiança do público na pesquisa clínica. Ao saber que as pesquisas são conduzidas de acordo com padrões éticos e legais, os indivíduos podem se sentir mais confortáveis em participar de estudos clínicos e em apoiar a ciência como um todo.
Estamos agora diante de um novo capítulo, onde a regulamentação das pesquisas clínicas será ancorada em uma Lei. Vamos acompanhar de perto este processo e continuar promovendo a informação e conscientização da sociedade civil, através das nossas ações, eventos e campanhas, com o propósito de uma cultura de ciência ética e responsável em nosso país e, principalmente demonstrando o compromisso do Instituto Projeto Cura com a ciência responsável e com o bem-estar de todos.
O Instituto Projeto Cura, com a participação de importantes stakeholders da área da saúde, comemora o sucesso do 2º Cura Talks, realizado em 15 de março, no Hotel InterContinental, em São Paulo. O evento, que atraiu uma audiência diversificada, presencial e online, foi um canal importante para discutir os avanços e desafios da pesquisa clínica em oncologia no Brasil.
O tema “Caminhos regulatórios da pesquisa clínica no Brasil”, deu destaque para a compreensão dos caminhos do Projeto de Lei 6007/23 e os seus desdobramentos nas pesquisas clínicas. Uma vez que o Brasil tem avançado significativamente nesse aspecto, o objetivo do evento foi buscar compreender e incentivar um ambiente mais propício para o desenvolvimento de estudos clínicos e o acesso a novas terapias.
Durante o 2º Cura Talks, especialistas destacaram a importância de uma regulamentação ética, clara e ágil, que promova a segurança dos participantes dos estudos e otimize o processo de aprovação de novas terapias. Além disso, foi ressaltada a necessidade de incentivos fiscais e financiamento adequado para impulsionar a pesquisa clínica no país.
O evento também proporcionou um espaço valioso para a troca de experiências entre pesquisadores, profissionais da saúde, advogados, pacientes e redes de apoio, destacando o papel fundamental da colaboração multidisciplinar no avanço da pesquisa clínica em oncologia.
A abertura do 2º Cura Talks foi realizada pela Presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, que citou que:
“Neste 2º Cura Talks vamos compreender as mudanças que acontecerão no âmbito das pesquisas clínicas, após a aprovação do PL 6007/23 para todas as doenças, não somente para o câncer, e poderemos após a aprovação, nos organizarmos para a implementação de ações necessárias para o bom desenvolvimento dos ensaios clínicos e garantir os direitos dos pacientes de pesquisa.”

A importância da pesquisa clínica
Com uma abordagem introdutória ao 2º Cura Talks, o Dr. Carlos Barrios, Diretor e Pesquisador Principal do Centro de Pesquisa em Oncologia do Hospital São Lucas da PUCRS, abrangeu uma discussão sobre a importância da pesquisa clínica e seu impacto nos pacientes. O Dr. Barrios ressaltou que a pesquisa clínica é uma atividade que envolve múltiplas dimensões, incluindo avanços científicos, desenvolvimento de novas drogas, impacto social e melhorias nos serviços de saúde. Ele enfatizou que instituições com centros de pesquisa tendem a oferecer um cuidado melhor a todos os pacientes, não apenas aos participantes dos estudos, devido às rotinas aprimoradas e ao desenvolvimento de melhores práticas.

Dois exemplos foram compartilhados para ilustrar os benefícios da pesquisa clínica. Ele destacou que a pesquisa clínica tem o potencial de reduzir as disparidades no cuidado médico internacionalmente e oferecer acesso a tratamentos de última geração, independentemente da localização geográfica. Além disso, enfatizou a importância de aumentar o número de centros de pesquisa e o financiamento para pesquisas regionais que abordam as necessidades específicas das populações locais.
O Dr. Barrios concluiu reforçando a ideia de que a pesquisa clínica é uma atividade fundamental que beneficia diretamente os pacientes, promovendo a esperança e oferecendo acesso a tratamentos inovadores. Ele enfatizou a necessidade de continuar trabalhando para expandir o alcance da pesquisa clínica e garantir que ela seja acessível a todos que dela necessitam.
Os próximos passos para a implementação do PL 6007/23
O Deputado Pedro Westphalen, médico obstetra e Deputado Federal, participou do evento como relator do projeto de lei que trata das pesquisas clínicas em seres humanos no Brasil (PL 6007/23). Ele destacou a importância desse projeto para agilizar as pesquisas clínicas no país, permitindo que pacientes tenham acesso mais rápido a tratamentos inovadores. O projeto visa destravar a burocracia e garantir a qualidade e segurança das pesquisas, permitindo que o Brasil se torne um polo de pesquisa de excelência.

O deputado enfatizou a urgência do projeto, destacando que pacientes não têm tempo para esperar pela burocracia estatal. Ele ressaltou a necessidade de sensibilizar o Senado sobre a importância do projeto e garantir sua aprovação e sanção presidencial. Explicou ainda que, uma vez aprovada e sancionada, a lei terá validade imediata e independente de mudanças políticas no governo. Ele também respondeu a perguntas sobre a regulamentação do projeto após sua aprovação, afirmando que o governo deve implementá-lo sem demora.
No que diz respeito à regulamentação, Westphalen defende que o sistema CEP/CONEP seja ligado diretamente ao Ministério da Saúde. Em relação aos passos administrativos após a aprovação da lei, o Deputado enfatizou a importância da pressão e mobilização da sociedade para garantir sua implementação eficaz e rápida. Ele destacou a disposição para discutir eventuais ajustes no projeto, desde que não descaracterizem seu propósito principal.
Por fim, Westphalen agradeceu a oportunidade de participar do evento e se colocou à disposição para colaborar com o projeto, destacando a importância do Instituto Cura e do engajamento de todos os envolvidos na promoção da pesquisa clínica no Brasil.
Histórias que inspiram o Cura
A mãe de uma paciente de pesquisa clínica, Alessandra Santos, compartilhou sua experiência durante o 2º Cura Talks. Sua filha começou a apresentar sintomas, reclamando de dor na coxa esquerda, que logo se tornou incapacitante. Após passar por três hospitais e vários tratamentos sem sucesso, ela foi internada e diagnosticada com uma condição relacionada à retocolite, uma doença inflamatória intestinal. Posteriormente, participou de um estudo clínico, a vida de sua filha mudou para melhor.
Ela agora vive uma vida normal, com mínimos efeitos colaterais do tratamento. Alessandra expressou sua gratidão pelo estudo e enfatizou a importância de divulgar a pesquisa clínica. Ela reconheceu que, embora não haja cura para a retocolite, o cuidado e tratamento adequados são essenciais. Alessandra também destacou a necessidade de apoio às famílias durante o processo de pesquisa clínica. Ela encorajou outras pessoas a buscar estudos clínicos e enfatizou a importância de estar informado sobre opções de tratamento. Sua mensagem ressaltou a gratidão pela oportunidade de participar do evento e compartilhar sua história, destacando a importância dos estudos clínicos na melhoria da saúde e na busca por tratamentos eficazes.
Papo Cura

O Papo Cura durante o 2º Cura Talks foi um debate entre Luana Ferreira Lima, Dra. Angela Kung, Dr. Carlos Barrios e o público presente e online, mediado por Fernanda Schwyter. A discussão abordou temas como pesquisa, regulamentação e participação da sociedade nesse processo.
A introdução destacou a importância de compreender e absorver as informações apresentadas. O Dr. Barrios foi convidado a falar sobre a relação entre pesquisas internacionais e as realizadas no Brasil, enquanto a Dra. Angela Kung, especialista em direito sanitário e membro do sistema CEP/CONEP, trouxe sua expertise sobre o tema. Luana Ferreira Lima, representante de organizações da sociedade civil, TJCC (Todos Juntos Contra o Câncer) também participou, trazendo a perspectiva dos pacientes e a necessidade de incluí-los no processo de pesquisa.

Foi feito esclarecido que as pesquisas não são realizadas somente pelas indústrias farmacêuticas, mas também por instituições e investigadores acadêmicos e a importância de incluir os pacientes no processo decisório. Foi mencionado um estudo da Dra. Heloisa Resende, revelando que um percentual mínimo dos pacientes de câncer são convidados a participar de pesquisas pelos médicos, apontando a necessidade de conscientização nesse aspecto.
Patrocinadores: Latin American Cooperative Oncology Group - LACOG, DAIICHI Sankyo Brasil e MSD.
Apoio: ABRACRO, ABRALE, Observatório de Oncologia e Todos juntos Contra o Câncer, Vencer o Câncer e Life Time.
A gravação completa do 2º Cura Talks está disponível para visualização no canal do YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=4EtyifKKOQE
Para obter mais informações sobre o Instituto Projeto Cura, visite o site oficial: https://projetocura.org/
O Instituto Projeto Cura continuará comprometido em promover o diálogo, a educação e o progresso em direção a uma sociedade mais informada e engajada. Esperamos contar com a participação e o apoio contínuos de todos em nossas futuras iniciativas.




Por fim, o Instituto Projeto Cura gostaria de expressar sua sincera gratidão aos palestrantes, moderadores, Equipe Cura e ao público presente e online, cujo engajamento e apoio foram essenciais para o sucesso do 2º Cura Talks. Além disso, o Cura registra os agradecimentos aos patrocinadores e parceiros de apoio, cujo suporte foi fundamental para tornar este evento possível.